Angra dos Reis é o município com maior número de mortes por Febre Amarela no RJ

Ilha Grande, em Angra dos Reis, tem o maior número de mortos pela doença no estado (Foto: ilhagrande.org)

O último boletim divulgado pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES), divulgado nesta terça-feira, dia 19, aponta mudanças nas estatísticas de mortes por febre amarela. Dos 74 casos confirmados desde janeiro deste ano, foram registradas 33 mortes, sendo sete delas em Angra dos Reis.

O município da Costa Verde registrou 12 casos da doença, perdendo apenas para Valença, onde 14 pessoas contraíram a doença. Em número de mortes, no entanto, superou o município da Região Centro-Sul, que contabiliza seis óbitos. A maioria dos casos de Angra foram registrados na Ilha Grande, onde boa parte da população foi vacinada, de acordo coma Secretaria de Saúde de Angra dos Reis.

Os municípios de Teresópolis e Nova Friburgo, na região serrana, vêm logo em seguida, com nove casos (com cinco mortes) e sete casos (três mortes), respectivamente, segundos os números do boletim.

Outras localidades que também registraram casos de febre amarela são: Petrópolis (um caso), Miguel Pereira (um caso, com uma morte), Duas Barras (quatro casos), Rio das Flores (três casos, com duas mortes), Vassouras (um caso), Sumidouro (seis casos, com duas mortes), Cantagalo (cinco casos, com três mortes), Paraíba do Sul (um caso, com uma morte), Carmo (dois casos, com uma morte), Maricá (dois casos, com uma morte), Paty do Alferes (um caso), Engenheiro Paulo de Frontin (um caso, sendo uma morte) e Mangaratiba (um caso).

Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, o número de casos de febre amarela em primatas também aumentou. Agora são 10 casos registrados em Niterói, Angra dos Reis (Ilha Grande), Barra Mansa, Valença, Miguel Pereira, Volta Redonda, Duas Barras, Paraty, Engenheiro Paulo de Frontin e Araruama. Em todos os casos, o boletim leva em consideração o Local de Provável Infecção (LPI).

A SES, no entanto, volta a ressaltar que os macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela. A doença é transmitida em sua forma silvestre tanto a eles quanto aos seres humanos através da picada de mosquitos das espécies haemagogus e sabethes, que habitam regiões de mata.

Portanto, o órgão solicita à população em todo o estado informar o mais rápido possível às secretarias de Saúde do município ou do estado caso encontre macacos mortos ou doentes (animal com comportamento anormal, que está afastado do grupo ou com movimentos lentos). Matar ou agredir os animais é crime ambiental.

A secretaria também pede à população-alvo (pessoas de 9 meses a 60 anos, que não possuem restrições) que procure o posto de saúde mais próximo de casa o mais depressa possível para receber a vacina. Em Resende, o serviço está disponível também à população.

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