MP investigará atuação da polícia e depredação na greve geral no Rio de Janeiro

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) vai investigar a atuação da Polícia Militar (PM) na dispersão de manifestantes que estavam reunidos, na última sexta-feira, dia 28, no centro da cidade, em ato em apoio à greve geral e contra as reformas trabalhistas e da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional.

Em nota, o MPRJ informou que também vai apurar os episódios de depredação do patrimônio público registrados no mesmo dia.

Em meio aos atos que marcavam o encerramento dos protestos, policiais militares dispararam bombas de efeito moral na direção de trabalhadores que cantavam o Hino Nacional na Cinelândia. A PM também disparou artefatos de dissuasão na direção do palco, onde estavam líderes dos movimentos.

VIOLÊNCIA
Ao longo dia, também foram registrados casos de destruição de patrimônios públicos e privados por manifestantes mascarados. Em nota, a Assessoria de Direitos Humanos, do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública e dos Centros de Apoio às Promotorias de Justiça Criminais e de Cidadania, repudiou os atos violentos ocorridos na sexta-feira.

“Dessa forma, serão apurados os episódios de violência, tanto em relação aos excessos praticados pelos agentes públicos, que devem garantir o direito legítimo de manifestação, quanto daqueles que depredaram e incendiaram bens públicos e de uso comum”, diz trecho da nota.

O MPRJ informou ainda que a população pode registrar denúncias de violência na ouvidoria do órgão, por meio do telefone 127 ou da página do órgão.

Além do MPRJ, outras entidades também repudiaram a violência durante a manifestação no Rio de Janeiro. a OAB emitiu nota, informando que “nada justifica a investida, com bombas e cassetetes, contra pessoas que protestavam de forma pacífica”.

Fonte e foto: Agência Brasil

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