Duas moradoras que vivem no bairro Monet, uma da Rua Bandeira de Mello e a outra da Rua Di Cavalcanti, relatam nas redes sociais que estão enfrentando dois problemas interligados: o asfalto de péssima qualidade e a falta de coleta de lixo. Segundo a industriária Aline dos Anjos, moradora do último quarteirão da Rua Di Cavalcanti, o problema são os transtornos provocados pelo lixo que se acumula nas calçadas (foto). No grupo Bom Dia Resende, Aline postou que ela e os vizinhos têm enfrentado a ausência de coleta de lixo.
– Todos nós já abrimos várias reclamações na prefeitura (a última que eu abri foi a de protocolo número 28.333) e, mesmo assim, ainda não existe uma solução. Nesse momento, contamos com um mês sem coleta. O lixo apodreceu na frente das casas e cheira mal. Eu recolho, reembalo e espero o caminhão mais uma vez. Mas, no outro dia, está tudo lá: espalhado na rua pelos cachorros. Quando está muito ruim, eu reembalo (mais uma vez) e levo até o próximo quarteirão, ladeira acima – conta.
Segundo ela, a alegação dos funcionários responsáveis pela coleta é de que “acesso à rua está difícil em função da má condição do asfalto”. “Além de não consertar o asfalto, não temos mais o benefício da coleta de lixo. E experimenta deixar de pagar o IPTU para ver o que acontece!”, alfineta Aline.
O problema da falta do asfaltamento no Monet não é exclusividade na Di Cavalcanti, e não apenas traz preocupação com a questão do lixo. Outra moradora denunciou que na Rua Bandeira de Mello os tapa-buracos não chegaram à porta de sua casa. “Essa é minha rua, é a última rua do bairro. Quando fizeram os ‘tapa-buracos’, não chegaram aqui, foi feito até a antepenúltima. Daqui a pouco não dá pra passar nenhum carro… realmente um descaso com os moradores”, postou Carla Brito.
Ela relata que com o começo do período chuvoso, o asfalto vem cedendo. “Aqui nunca houve uma obra, nem mesmo de tapa-buracos, e com a chuva o asfalto está cedendo e a sujeira caindo nas bocas-de-lobo. Com isso, a água da chuva também não consegue escoar por causa da terra que se acumulou dentro das bocas-de-lobo”, cita.
Da mesma forma que Aline, a dona de casa também teme pela falta da coleta de lixo na rua onde mora. “Não sabemos até quando o caminhão de lixo pode chegar até aqui, pois o asfalto continua cedendo e o buraco pode tornar a pista intrafegável”, completa.
A equipe do jornal BEIRA-RIO entrou em contato com a Prefeitura de Resende, que informou em nota que enviará um fiscal para avaliar os serviços que precisam ser feitos nas ruas. Quanto à coleta de lixo, informa que a mesma tem sido feita num veículo de menor porte pela empresa responsável, mas não informou qual medida será tomada para evitar a falta da prestação do serviço.
Fotos: Reprodução do Facebook
