Nadadora e ginastas fazem história no esporte olímpico brasileiro

poliana1A paulista Poliana Okimoto (foto), de 33 anos, fez história na manhã desta segunda-feira, dia 15, em Copacabana, no Rio de Janeiro, tornando-se a brasileira mais bem colocada de todos os tempos na natação brasileira em Jogos Olímpicos. Ela ganhou o bronze na maratona olímpica, prova em que as nadadoras percorrem 10 mil metros em mar aberto.

Campeã mundial em 2009 e 2013, Poliana se manteve no pelotão de liderança por toda a prova, disputando até o sprint final uma posição no pódio contra a francesa Aurelie Muller e a italiana Rachele Bruni, que cruzaram a linha de chegada respectivamente na segunda e terceira colocações. Aurelie, no entanto, acabou desqualificada por ter atingido Rachele perto da linha de chegada, o que garantiu o bronze para a brasileira.

Quem não deu chance para as adversárias em Copacabana foi a holandesa Sharon Van Rouwendaal, que – a partir da terceira volta do circuito retangular – assumiu uma estratégia arriscada de impor um ritmo mais forte, mas que deu certo. Ela liderou a prova com vantagem até o final, assegurando o ouro. A melhor colocação anterior de uma brasileira em esportes aquáticos havia sido de Joanna Maranhão, que conquistou o quinto lugar nos 400m medley em Atenas (2004).

Já a baiana Ana Marcela Cunha, de 24 anos e campeã mundial em 2015 na prova de 25 km, ficou em décimo, entre as 26 competidoras que entraram nas águas calmas e esverdeadas de Copacabana na manhã desta segunda-feira. Ela se prejudicou por não ter conseguido se alimentar durante a prova. Durante as quatro voltas da maratona aquática, as nadadoras podem se alimentar a cada volta, pegando uma alimentação especial a partir de uma plataforma. Ana Marcela teve sua alimentação derrubada por duas vezes ao tentar pegar o alimento.

GINASTAS DE PRATA E BRONZE
diego-e-arthur1Na tarde de domingo, dia 14, os ginastas Diego Hypólito e Arthur Mariano (foto) conquistaram as medalhas de prata e bronze, respectivamente, durante a prova de solo da Ginástica Artística. Depois de perder as chances de medalha por duas olimpíadas consecutivas, Hypólito finalmente entrou no seleto rol dos atletas que conseguiram uma medalha em Jogos Olímpicos. Na primeira, em Pequim, no ano de 2008, não conseguiu se firmar após saltar para encerrar sua apresentação e acabou caindo sentado no chão. Quatro anos depois, em Londres, escorregou logo no começo de sua série e deu de cara no chão. Desacreditado e tachado de velho para ginástica artística, ele tentou pela terceira vez, e em casa. A insistência veio em forma de nota: 15.533, o suficiente para torná-lo vice-campeão olímpico.

O colega, que na fase classificatória da ginástica os jogos no Rio terminou em nono lugar na classificação do mesmo aparelho, foi beneficiado pelo corte de um dos atletas da equipe japonesa (o regulamento da federação permite que cada país só classifique dois atletas por aparelho) e também marcou presença com o terceiro melhor desempenho, garantindo a medalha de bronze. Ambos foram beneficiados pelos maus desempenhos de outros ginastas, em especial dos japoneses Kohei Uchimura e Kenzo Shirai.

Com as conquistas dos ginastas e da nadadora, o Brasil soma sete medalhas, sendo uma de ouro, duas de prata e quatro de bronze, mas esse número ainda pode aumentar, já que o ginasta Arthur Zanetti tentará mais uma conquista para a modalidade na prova de argolas na tarde desta segunda-feira.

Fotos: Reprodução da internet

Fonte: Agência Brasil

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