Um esquema de segurança foi montado próximo ao Congresso Nacional na manhã desta terça-feira, dia 9, para o início, no plenário do Senado, da fase de pronúncia, a segunda do processo de impeachment contra a presidenta afastada Dilma Rousseff (PT). A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal estima que, no máximo, 5 mil manifestantes se reúnam em frente ao Congresso Nacional durante a sessão no Senado, prevista para terminar na quarta-feira, dia 10.
Policiais militares cercarão o entorno da Câmara e do Senado. A separação de grupos contra e a favor do impeachment será feita por viaturas da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito (Detran) a partir da Avenida das Bandeiras, a última antes do gramado do Congresso. A operação conta com 500 policiais militares, 250 bombeiros e 80 agentes do Detran.
Dessa vez não foram instalados muros para separar os dois grupos de manifestantes, a exemplo do que ocorreu no dia 17 de abril, quando houve a votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Como o número de manifestantes esperado é baixo, a Secretaria de Segurança do DF, a Câmara e o Senado avaliaram que a medida não seria necessária.
No período, o Senado terá um esquema especial de acesso e funcionamento. A visitação à Casa fica suspensa e a permanência nas dependências será permitida apenas aos senadores, servidores, imprensa credenciada, suplentes e ex-senadores.
Até mesmo servidores da Câmara dos Deputados, que usualmente circulam no Senado, terão acesso bloqueado nos dois dias da sessão de pronúncia. Os salões Negro, Nobre e Azul, além do plenário, estarão isolados, com acesso controlado pela Polícia Legislativa.
Fonte: Agência Brasil