Adolescente resendense precisa de doações de sangue e plaquetas

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Noemily e outros pacientes do Inca receberam a visita do cantor Lucas Lucco, na segunda-feira, dia 2 (Foto: Reprodução Facebook)

Uma adolescente de 14 anos, que foi notícia no jornal BEIRA-RIO em agosto do ano passado após ser diagnosticada com Leucemia Mieloide Aguda (LMA), tem precisado nas últimas semanas de ajuda para continuar a fazer o tratamento da doença. Segundo a mãe da jovem, Elizabeth dos Santos Barbosa, mesmo obtendo sucesso com o transplante de medula óssea realizado no final de 2015 (com material doado pela própria mãe), Noemily dos Santos Barbosa teve problemas durante o tratamento.

– O transplante chegou a ser feito com sucesso, mas a doença voltou e segundo os médicos, comprometeu 93% da medula. A solução encontrada pro caso dela seria transplantar os meus leucócitos (células do sangue responsáveis pela defesa do organismo) nela. Só que ela está com infecção provocada por fungos e bactérias (as últimas contraídas através do cateter), e a defesa do organismo está baixa e os antibióticos não fazem efeito – conta a mãe.

Por esse motivo, além dos medicamentos, Noemily também necessita de doações de sangue e plaquetas, mas a missão não tem sido fácil devido a falta de transporte para levar os interessados. “Várias pessoas se interessaram em doar, o problema é que elas precisam vir ao Rio de Janeiro e não estamos conseguindo o transporte e a Prefeitura de Resende não tem como ajudar para trazê-las”, cita Elizabeth, que está no Rio de Janeiro hospedada em uma casa mantida por um instituto voltado ao atendimento de crianças com câncer, e a filha internada há pouco mais de 20 dias no hospital do Instituto Nacional do Câncer (Inca), sem previsão de alta.

Os remédios que Noemily necessita são o micofelonato (usado para evitar rejeição do organismo pós-transplantes) e o aciclovir (que combate agentes infecciosos), que estão em falta segundo a mãe, e são de custo elevado para a família da adolescente. Só o micofelonato varia entre R$ 200 e R$ 2.198 e o aciclovir pode chegar a mais de R$ 2 mil (solução injetável) ou a quase R$ 150 (em comprimidos).

Os interessados em doar sangue (a adolescente tem o tipo O+) e plaquetas (principais necessidades no momento), remédios ou o transporte para levar os doadores para Noemily poderão entrar em contato com os telefones 99984-0251 ou 99860-1134 (falar com Elizângela). Para outras informações sobre Noemily clique aqui.

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