Provas do concurso de Resende reaplicadas foram mais difíceis

As provas do concurso da Prefeitura de Resende para os cargos de Orientador Educacional, Supervisor Pedagógico e Supervisor Educacional foram aplicadas novamente na tarde deste domingo, dia 17. Elas haviam sido canceladas no início do mês porque os candidatos que fariam a prova em Barra Mansa receberam suas provas horas após o horário previsto para seu início. Segundo alguns candidatos que conseguiram ter acesso às duas provas, as questões aplicadas neste domingo estavam mais difíceis.

Todas as provas da primeira etapa do concurso, que era voltada para cargos nas áreas de Educação e Saúde, estavam previstas para serem aplicadas no dia 3 de abril. Os candidatos foram divididos entre escolas públicas e particulares de Resende e de Barra Mansa. No entanto, as provas para os três cargos não chegaram a uma escola de Barra Mansa no tempo previsto e elas acabaram sendo canceladas no mesmo dia. Durante a semana passada, o Instituto Brasileiro de Educação e Gestão (Ibeg), associação responsável pelo concurso, enviou mensagem aos candidatos avisando sobre a nova aplicação das provas.

Para evitar problemas semelhantes ao da prova passada, desta vez toda a aplicação aconteceu no mesmo local, o Colégio Estadual Oliveira Botelho (CEOB), em Resende. Diferente da prova anterior, essas foram aplicadas no período da tarde, entre 15h e 18h. Uma das candidatas afirmou que os fiscais e coordenadores das provas estavam mais organizados.

– Foi bem mais organizado, os profissionais demonstraram mais organização, sabiam o que estavam fazendo. Mais foi bem mais difícil, principalmente os conteúdos relacionados a gestão de pessoas. Isso era uma das coisas que estava no edital e não foi cobrado na primeira prova, mas foi cobrado nessa – avaliou Juliana Reis, que fez a prova para Supervisor Pedagógico e que, como foi alocada em Resende, também conseguiu fazer a prova anterior.

Para Malu Baltazar, essa diferença entre as duas provas também é uma forma de prejudicar os candidatos.

– Da outra vez fiz a prova no Surubi, em Resende, e lá estava bem organizado. A outra estava tranquila, essa cobraram além. Um menino que faz Engenharia falou que essas questões de fluxograma eram da área dele. Eu fiz a primeira prova em Resende e acho que foi aplicada com seriedade no local em que eu estava e lá foi mais tranquilo, tudo bem. Então acredito que nós que fizemos a prova anterior fomos os mais prejudicados, porque acho que fui bem e nem gabarito vimos, nem sabemos como fomos de verdade, e agora já não sei se fui tão bem – lamentou a candidata Malu Baltaazar.

Maria Aparecida Alves havia feito a prova anterior em Barra Mansa e confirmou que a aplicação foi bagunçada. Para ela, após tudo o que aconteceu, ela perdeu a credibilidade no concurso.

– Sou de Barra Mansa e por isso a outra prova eu ia fazer lá. No dia a gente foi para a sala e o número de pessoas que tinha a sala não comportou. Teve que dividir. Mandaram 12 para uma sala e o resto para outra. Deu 9h20, 9h30 não começou a prova e achamos que era por causa dessa questão de sala. Quando foi 10h e pouco e nada ficamos preocupados e o coordenador falou para não nos perocuparmos que a prova nem tinha chegado, mas que isso era normal. Para nós não é. Aí começou o tumulto, o pessoal saindo da sala. Perdi totalmente a credibilidade na banca, fiz, mas não confio no resultado – avaliou Maria Aparecida Alves.

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