Abre. Tapa. Abre de novo. Tapa. E de novo!

buracos2O caso dos buracos não tampados pela Prefeitura de Resende tem ficado cada vez mais grave. Isso porque alguns dos buracos, como os dos bairros Morada da Felicidade e Tangará deixam à mostra um intenso processo de erosão por baixo dos calçamentos, sejam de pedra ou asfalto, fazendo com que algumas ruas pareçam estar ocas por baixo. Moradores acreditam que o problema vem sendo causado pela falta de uma estrutura prévia aos calçamentos no solo e se preocupam com a possibilidade de suas ruas chegarem ao ponto em que eles ficarão completamente sem passagem

— Esse buraco abriu umas três vezes, isso tem mais de um ano. A rede pluvial está quebrada, então não adianta só tampar os buracos porque a chuva leva a brita. Eles jogam terra e asfaltam. O Rubens Almada (secretário municipal de Obras) já esteve aqui várias vezes, fala que vai arrumar, mas não adianta. Com a rede pluvial quebrada passa o esgoto também na rede pluvial e vai corroendo – explicou o presidente da associação de Moradores da Itapuca, bairro próximo à Morada da Felicidade, Paulo César da Costa, o Paulão.

Além de ter cerca de um metro de diâmetro, o buraco mencionado por ele já tem mais de um metro de profundidade e deixa à mostra a fragilidade do asfaltamento feito no local. O solo aparenta estar cedendo cada vez mais e não há qualquer sustentação que possa segurar uma nova camada de asfalto, deixando quem vive por ali ainda mais apreensivo com a situação dos buracos que não param de crescer. Os moradores também ficam apreensivos porque o buraco maior é bem próximo da AABB (foto), um clube frequentado por muitas crianças, que têm tamanho suficiente para caber no buraco em caso de possíveis quedas.

— Tem muito tempo que abre esse buraco aí e tem as crianças do projeto social da AABB. Criança não tem noção das coisas. A prefeitura até botou um cavalete, mas roubaram e ficou o cone, mas ninguém que mora aqui chega perto do buraco. Parece que na rua vai tudo afundar. É pior pra quem tem carro para passar. A gente fica preocupado de o buraco chegar até nossa casa também. O pessoal liga e a prefeitura diz que não sabe quando vai arrumar porque tem muito buraco na rua – disse Antônia Simões Franco.

Leia a matéria na íntegra nas páginas do jornal BEIRA-RIO.

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