Casa de Custódia ainda no papel

Há mais de seis anos a população de Resende convive com um tema polêmico: a criação de uma casa de custódia (cadeia pública) na cidade. A unidade, segundo o projeto do governo do estado, deve criar 444 vagas, sendo 300 masculinas e 144 femininas, sendo assim a primeira casa com ala feminina na região. Na briga entre os grupos dos prós e contras, o debate de um possível risco de se trazer para o município um centro de detenções de pessoas que aguardam julgamento, de um lado; e o sacrifício vivido pelas famílias dos detentos, que encontram dificuldades para se deslocar para outras cidades e capital.

Depois de muita discussão na Câmara sobre a localização do futuro prédio e um esquecimento do assunto no ano passado por causa das eleições – o assunto
é indigesto para qualquer candidato – o assunto volta a pauta neste começo do ano. No último dia 16, a prefeitura conquistou na Justiça a desapropriação do terreno em Bulhões que abrigará a construção, que aguarda agora, segundon informações da Secretaria Estadual de Obras, a análise do edital pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que vai escolher a empresa responsável pelo serviço.

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.