O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas dos Sul Fluminense (Quimsulf) e a Intersindical realizam na próxima quarta-feira, dia 9, Assembleia Geral Extraordinária com os trabalhadores nas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), para discutir e avaliar a contraproposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015/2016 e também a possibilidade de paralisações aleatórias, conciliação judicial e dissídio coletivo. O encontro acontecerá a partir das 8 horas, na entrada da Portaria Principal (P-1) da empresa, no distrito de Engenheiro Passos.
– O Sindicato vem buscando de todas as formas garantir e defender todos os direitos dos trabalhadores, e com essa Assembleia Extraordinária queremos seguir sempre com o nosso propósito de ouvi-los, e lutar juntos – afirma o diretor geral do Quimsulf, Jorge Alves Pinho (foto).
Conforme explica o diretor, o Sindicato já reuniu em três ocasiões com representantes da INB, e não vê avanço na boa vontade da empresa em atender os termos do ACT 2015/2016. “Exigimos a manutenções de todas as conquistas, bem como o IPCA integral, da letra linear para todos os empregados, do retroativo a data base e os tickets alimentação do Acordo Trabalhista fechado do ano passado. A INB não está cumprindo sua palavra, e não vamos mais aceitar esse desrespeito. A Carta de Compromisso de 2013 não foi atendida plenamente até hoje”, comenta Jorge Pinho.
NÃO A PROPOSTA
Na última Assembleia com trabalhadores da INB, para discutir uma contraproposta da empresa, realizada em janeiro, a maioria dos funcionários votaram contra. “Vamos seguir sendo a voz forte do trabalhador. Se as dificuldades que o país enfrenta pesa neste momento para empresa, imagina para o trabalhador que tem família para sustentar. O Quimsulf continuará negociando, buscando um entendimento que beneficie todos os funcionários”, afirma o diretor geral do Quimsulf, Jorge Alves Pinho.
Fotos: Reprodução/Diário do Vale e Divulgação
Fonte: Assessoria de Comunicação (Quimsulf)