Cartas e E-mails

Cara editora,
Sou irmão do Servidor que está no título de sua notícia (Roberto Souto). Venho aqui dizer que não acredito que o Roberto se matou, como vocês noticiam, omitindo alguns fatos. Vou tentar explicar. Meu irmão dirigia sempre muito devagar porque tinha medo de se envolver em acidentes. Cuidava da saúde indo ao médico regularmente. Além disso, se ele deu o cartão do banco e a senha ao amigo para que retirasse dinheiro a fim de efetuar o pagamento da fiança e sabendo ele que, em questão de alguns minutos ou horas seria liberado, por que se mataria? O amigo do meu irmão mal chegou com o dinheiro na delegacia e já recebia a notícia da morte do Roberto. Muito estranho, uma pessoa velha e raquítica (fraca), ter conseguido subir em alguma coisa, que agora dizem ser a grade, ter arrebentado a rede elétrica e ter se enforcado. Não acredito mesmo que ele tenha tirado a própria vida. Sugiro que a autoridade competente faça uma investigação para apurar em que situação ocorreu a morte do meu irmão. O estado incompetente, como sempre, tira uma pessoa com vida de dentro da sua residência e horas depois a entrega morta aos familiares e age com banalidade como se nada tivesse acontecido. Ele não era vagabundo, marginal, assaltante, caso fosse os Direitos Humanos já teriam pedido a cabeça do delegado, não é mesmo?
Atenciosamente,
Carlos Souto

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.