Desprezado por muitas mães

E se houvesse um remédio capaz de salvar mais vidas de crianças nos países em desenvolvimento do que as perdidas para a malária e o HIV somadas? Uma substância milagrosa capaz de reduzir infecções no ouvido, além de aumentar os resultados dos testes de QI em vários pontos? Disponível até mesmo nos vilarejos mais remotos, sem necessidade de eletricidade ou refrigeração? Ah, e já que estamos sonhando, vamos torná-lo gratuito.

Essa substância milagrosa já existe. É o leite materno. Estimativas atuais apoiadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) são de que o aleitamento materno ideal salvaria as vidas de 800 mil crianças por ano nos países em desenvolvimento. Isso representaria uma queda de 12% na mortalidade infantil, um ganho imenso.

Nicholas Kristof, repórter do The New York Times, viajou com o estudante Austin Meyer, da Universidade de Stanford, até a Índia, onde 1,2 milhão de crianças com menos de 5 anos morrem anualmente –e onde os nutricionistas dizem que melhores práticas de aleitamento materno poderiam salvar muitas. Alimentação exclusiva no peito por seis meses, como é fortemente recomendado pela OMS, é praticada por apenas 46% das mulheres na Índia, 17% na Nigéria e 10% no Iêmen, segundo o mais recente Relatório Global de Nutrição (Nos Estados Unidos, o número é de cerca de 22%, segundo os Centros para Controle e Prevenção de Doenças).

Leia a matéria na íntegra no jornal BEIRA-RIO. Nas bancas!

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