PRISÕES E APREENSÕES: PRESIDENTE MIRIM E VEREADORES AFASTADOS DO LEGISLATIVO

Desde às 7h da manhã desta quinta-feira, dia 29, agentes do Ministério Público da Tutela Coletiva e Criminal estão na rua numa operação para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra funcionários da Câmara Municipal de Resende. Estiveram também no anexo  da Câmara em Campos Elíseos, assim como num prédio residencial, no Centro, onde mora o responsável pelas licitações da Câmara, mas segundo informações, não tinha ninguém no apartamento.

O jornal BEIRA-RIO acompanha o desdobramento da operação e traz mais informações a qualquer momento. O Ministério Público, há um mês, também protagonizou a busca e apreensão de documentos e computadores no anexo da Câmara. Hoje, a operação deve encerrar a investigação sobre denúncia de fraudes em processos licitatórios para a contratação de serviços do Legislativo. O MP investiga a atuação de empresas de fachada que recebiam por serviços que não foram prestados, mas integralmente pagos com os recursos públicos. Há informação que foram expedidos 24 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão para serem cumpridos em Resende e outros municípios da região. Acredita-se que a ação dos acusados era uma prática nas licitações públicas também nos municípios de Barra Mansa, Volta Redonda e Porto Real.

O Ministério Público acabou de informar:

Com o objetivo de desarticular uma quadrilha que fraudava processos licitatórios para a contratação de serviços na Câmara Municipal de Resende, foi desencadeada, nesta quinta-feira (29/10), a Operação Betrug. O grupo é acusado de fraude a licitação, organização criminosa, peculato e falsificação de documentos.

A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pela Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Resende e pela Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (CI/PMERJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Foi obtido na Justiça o afastamento de 14 servidores públicos de seus cargos, incluindo o atual presidente da Câmara, vereador Jeremias Casemiro, conhecido como “Mirim”; e os vereadores Luiz Carlos de Alencar Besouchet, vulgo “Kiko Besouchet”, e Ubirajara Garcia Ritton, vulgo “Bira Ritton”.

O MPRJ também obteve mandados de prisão preventiva contra o consultor de Economia e Finanças da Câmara, Ricardo Abbud de Azevedo; a consultora de Planejamento a Recursos Humanos, Cristiane de Andrade Rodrigues Kleina; e Marco Aurélio Azevedo. Todos foram afastados de suas funções. Outras 17 pessoas foram denunciadas, incluindo servidores municipais e assessores da Câmara, além de empresários.

De acordo com as investigações, o esquema é estruturado dentro da Câmara Municipal de Resende. Criadas para participar de licitações, três empresas de fachada (Fox Gestão Empresarial, Omega Desenvolvimento Empresarial e Lotus Tecnologia) venceram nove delas, sempre mediante a falsificação de documentos de empresas reais. Como consequência, Fox, Omega e Lotus eram sempre contratadas. E como não existiam de fato, não tendo sede, equipamentos ou funcionários, assumiram contratos jamais executados e serviços nunca prestados. Dentre eles estão locação, instalação e manutenção do sistema de câmeras de segurança; organização de eventos; varredura eletrônica; digitação de documentos; e planejamento imobiliário.

Uma operação de busca e apreensão na Câmara e no escritório de contabilidade do controlador-geral, realizada neste mês, encontrou manuscritos de repartição de propinas e outdoors das três empresas de fachada, entre outras provas. As notas eram atestadas falsamente e pagas. Os prejuízos aos cofres públicos ultrapassam mais de R$ 880 mil reais.

A Operação Betrug conta com aproximadamente cem policiais militares da CI/PMERJ e três promotores de Justiça, além de agentes da CSI/MPRJ.

Com o objetivo de desarticular uma quadrilha que fraudava processos licitatórios para a contratação de serviços na Câmara Municipal de Resende, foi desencadeada, nesta quinta-feira (29/10), a Operação Betrug. O grupo é acusado de fraude a licitação, organização criminosa, peculato e falsificação de documentos.

A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pela Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Resende e pela Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (CI/PMERJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Foi obtido na Justiça o afastamento de 14 servidores públicos de seus cargos, incluindo o atual presidente da Câmara, vereador Jeremias Casemiro, conhecido como “Mirim”; e os vereadores Luiz Carlos de Alencar Besouchet, vulgo “Kiko Besouchet”, e Ubirajara Garcia Ritton, vulgo “Bira Ritton”.

O MPRJ também obteve mandados de prisão preventiva contra o consultor de Economia e Finanças da Câmara, Ricardo Abbud de Azevedo; a consultora de Planejamento a Recursos Humanos, Cristiane de Andrade Rodrigues Kleina; e Marco Aurélio Azevedo. Todos foram afastados de suas funções. Outras 17 pessoas foram denunciadas, incluindo servidores municipais e assessores da Câmara, além de empresários.

De acordo com as investigações, o esquema é estruturado dentro da Câmara Municipal de Resende. Criadas para participar de licitações, três empresas de fachada (Fox Gestão Empresarial, Omega Desenvolvimento Empresarial e Lotus Tecnologia) venceram nove delas, sempre mediante a falsificação de documentos de empresas reais. Como consequência, Fox, Omega e Lotus eram sempre contratadas. E como não existiam de fato, não tendo sede, equipamentos ou funcionários, assumiram contratos jamais executados e serviços nunca prestados. Dentre eles estão locação, instalação e manutenção do sistema de câmeras de segurança; organização de eventos; varredura eletrônica; digitação de documentos; e planejamento imobiliário.

Uma operação de busca e apreensão na Câmara e no escritório de contabilidade do controlador-geral, realizada neste mês, encontrou manuscritos de repartição de propinas e outdoors das três empresas de fachada, entre outras provas. As notas eram atestadas falsamente e pagas. Os prejuízos aos cofres públicos ultrapassam mais de R$ 880 mil reais.

A Operação Betrug conta com aproximadamente cem policiais militares da CI/PMERJ e três promotores de Justiça, além de agentes da CSI/MPRJ.

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4 thoughts on “PRISÕES E APREENSÕES: PRESIDENTE MIRIM E VEREADORES AFASTADOS DO LEGISLATIVO

  1. Olha, do presidente da câmara er\a questão de tempo pra ele se envolver nestas sacanagens no passado quando era sindicalista já fazia isso foi só uma oportunidade que o tal esperava, agora falta é o peixão esse sim roubou e ainda continua roubando o nosso dinheiro simplesmente assim é o nosso dinheiro.

  2. Já estáva mais que na hora, e ainda tem muita coisa para ser investigada nessa prefeitura de Resende, sobra nomes, vereadores que já estao á varios mandatos ex: Pedra,Romerio,Soraia,Valdir macarrão,Celio caloca,Stenio,Forastirei,Davi,Tisga,Carlos santa rita,estão sempre enfiados em alguma boquinha, limpeza de lixo,asfaltamento de ruas,obras,Costrução de quadra. E ainda tem o Sr Prefeito que quebrou a prefeiutra elegendo sua esposa Ana Paula Rechuan,gastando rios de dinheiro em campanha,hoje a prefeitura funciona em meio periodo.
    Esses vereadores detido são todos corruptos, Mirin é um sindicalista safado, Bira um contador Safado como todos e Kiko Besolcheat um safado que se elegeou puxando saco do prefeito e comprando votos com cestas basicas da ação social de Resende.
    Agora é a hora da população Resendense se unir e pedir a exoneração desses corruptos.

  3. A matéria diz que já encerrou a operação. Permanecendo encontrará muito mais fraudes.
    Falta ir no município de Porto Real, lá a corrupção está à vontade a muito tempo.

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