A presidente da Associação de Amigos do Autista de Resende (Amar), Marisa Siqueira, denunciou ao BEIRA-RIO que os alunos com necessidades especiais estão tendo dificuldades para estudarem nas escolas regulares de Resende. Os contratos dos profissionais que acompanham estes alunos estariam vencidos e muitos não estão recebendo, em alguns casos desde 2014. Por isso, crianças como o filho dela, não cumprem a jornada escolar completa, estudando menos horas ou dias na semana. No dia 3, por falta de acompanhantes, o filho de Marisa Siqueira chegou a ser impedido de entrar na escola.
— Há outras seis mães em situação parecida além de mim. Foi o oitavo dia, no dia 3, que levei meu filho à escola e mandaram voltar porque se a ajudante não vai a professora não atende essas crianças, então pelo menos uma vez por semana não tem aula. Desta vez nem me deixaram entrar, impediram a entrada de meu filho na escola, isso é crime – desabafou.
Por lei, os estudantes com necessidades especiais precisam ser incluídos nas escolas e têm o direito de frequentar escolas regulares.
Foto: Reprodução da Internet
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