Falta de espaço é desculpa para não cumprir lei

A falta de espaço foi a justificativa dada pela Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Resende (Apmir) para o não cumprimento da lei 11.108/2005, conhecida como a Lei do Acompanhante. Embora 82% dos partos normais realizados na unidade no mês de outubro tenham apresentado a presença de acompanhantes da gestante, o número não passa de 40% quando os partos são na modalidade cesariana.

— A gente sempre prefere a presença do acompanhante, mas às vezes tem problemas com a presença no momento do ato cirúrgico porque a sala tem 10 metros quadrados e entram o médico, instrumentador, anestesista… São oito pessoas. Fora o risco de contágio ou infecções no ato cirúrgico que é grande – justificou a coordenadora de enfermagem e obstetrícia da Apmir, Andréia Penedo.

Um dos casos de gestantes que não conseguiu ser acompanhada no parto foi o da dona de casa Rosimeyre Gonçalves de Oliveira, que teve seu filho há 15 dias. Assim que marcou a cesárea para o nascimento da criança na Apmir ela foi avisada de que não poderia levar acompanhantes.

Saiba o que está acontecendo na Apmir no jornal BEIRA-RIO.

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