Cartas e E-mails

Sra. Editora,
Às custas do SUS, há uma simbólica distribuição de medicamentos e cargo das Prefeituras. Acredito que, em alguma prefeitura seja diferente o atendimento aos carentes. Mas, em Itatiaia e Resende não acontece. Quem necessita dos medicamentos chega a passar constrangimentos, por culpa de certos funcionários no atendimento. Em muitas vezes respondem aleatoriamente “NÃO TEM”, para o medicamento que se precisa. Já outros depende do seu dia de humor. Se ele teve um bom fim de semana, tudo bem, caso contrário o atendimento é diferente (digo isso por experiência própria).
Normalmente tais funcionários, são pessoas despreparadas, colocadas em lugar que não lhes caberia ou talvez protegidas por outra de melhor padrão (até mesmo um vereador).
É um dilema você precisar de qualquer remédio que venha da Prefeitura. Certos governos fazem a política do “engana gato”, fazem que dão mas não dão. Remédios mais caros nunca têm. As secretárias que controlam a distribuição dos medicamentos suspeita-se que estão de conluio com vereadores. Consequentemente se você ouviu um “NÃO TEM”, procure o seu vereador.
H. Nunes

Sra. Editora,
O bairro Jardim Brasília pede socorro. Estão acontecendo muitos assaltos por aqui, antes era um bairro calmo e agora está essa onda de violência. Isso começou depois da instalação do Caps-AD para os usuários de álcool e drogas. Neste centro são oferecidos café da manhã, almoço e jantar para um monte de pessoas que poderiam muito bem trabalhar! Comem de graça, fica o dia inteiro por lá e usam drogas como maconha e cocaína ao lado do Caps.
E o pior de tudo é que o Sr. prefeito Rechuan mora na mesma rua, em um condomínio fechado e com total segurança, enquanto outros moradores ficam a mercê dessas pessoas que à noite saem para roubar, às vezes até de dia e a mão armada. Cadê a segurança?
Moradores do Jardim Brasília

AOS POLÍTICOS RESENDENSES E A QUEM INTERESSAR POSSA
Somos aproximadamente 100 funcionários da Prefeitura de Resende, da Educação e da Saúde, a maioria professores, e vivemos um drama em nossas vidas. Fizemos dois concursos públicos, o que é constitucional, e conquistamos dois empregos. Só que agora, depois de anos de trabalho dedicados ao município, não conseguimos nos aposentar integralmente na segunda matrícula pois o RESENPREV, Instituto de Previdência Municipal, se nega a fazê-lo. Alega que o INSS, ao emitir a Certidão de Tempo de Contribuição, período anterior a 2001 quando houve mudança de regime de celetista para estatutário, não considera a segunda matrícula, que tem os valores contribuídos e o tempo trabalhado zerados no referido documento. Com isso, há profissionais perdendo, 17, 18 anos, ou mais de contribuição!
Há 3 anos e meio estamos na luta para solucionar a questão. Mobilizamos o prefeito, os vereadores, secretários de governo, as autoridades do INSS e RESENPREV, e até o momento nada foi resolvido. Há um claro jogo de empurra de instituições e políticos, quando bastava uma atitude do Prefeito Rechuan: encaminhar um projeto de lei à Câmara permitindo ao RESENPREV aposentar integralmente os servidores que tem as duas matrículas na Prefeitura, o que já resolveria a maior parte do problema. Criaria uma lei que não poderia ser considerada inconstitucional, já que a Constituição é clara ao permitir dois empregos a professores e médicos. Mas se os políticos são os primeiros a não crerem na Carta Magna, o que dizer do cidadão comum… Estamos perdidos enquanto cidadãos!
Traduzindo, somos vítimas da burocracia e do conflito de leis que existem no Brasil, além do descaso e da covardia dos políticos de Resende em encarar a questão de frente. Talvez por que não somos muitos no conjunto do funcionalismo, representando com nossa família 500 ou 600 votos, o que não deveria ser desprezado para a vitória de um candidato.
O próprio TCE, Tribunal de Contas do Estado, tão “temido” pelo Prefeito e Presidente do RESENPREV sugeriu que a Prefeitura processasse o INSS, de modo a obrigá-lo a desmembrar as duas matrículas e reconhecer o tempo de serviço e as contribuições. Mas o Instituto fingiu-se de morto transferindo o problema para nós, que, se quisermos, entremos na justiça federal. Uma professora já acionou a justiça, ganhou na primeira instância e segue com o processo. É uma esperança!
O sentimento que temos por parte dos políticos de Resende em relação ao nosso problema é que eles não estão nem aí para nós. É como se nos dissessem: “conformem-se, vocês perderam, é um caso sem solução, não tem mesmo jeito”. Que pena, os senhores estão perdendo o bonde da história de Resende, poderiam entrar nela como nossos heróis…
Ocorre que nosso sentimento é de fé e esperança! Temos dignidade e não trabalhamos todo esse tempo em vão. Vamos lutar até o fim. Já que não podemos contar com os políticos resendenses, que passarão, vamos à justiça, lutar em todas as instâncias, até o Supremo Tribunal Federal.
“O tempo é o senhor da razão e nada como um dia após o outro. Amanhã será outro dia”…
Associação dos Professores Municipais de Resende
Todos os profissionais presentes à reunião, em 25.11.2014, na Escola Noel de Carvalho,
assinaram esse texto

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