Cortes de carne para todos os gostos

Um dos pioneiros no negócio foi Marcos Bassi, morto no ano passado. Antes de abrir o festejado Templo da Carne, em São Paulo, o chef foi açougueiro, ainda nos anos 60. “Ele fazia cortes especiais desde sempre”, diz César Vincenzi, diretor de marketing da empresa. “A loja surgiu em 1985, como uma extensão da churrascaria.” Hoje, a boutique oferece quase todos os cortes para churrasco, além de carnes argentinas, de caça, cervejas artesanais e vinhos. “Esse tipo de estabelecimento agora virou moda, mas nossa clientela continua fiel a nossos produtos”, afirma. Pudera. Não é em todo lugar que é possível trocar um pedaço de carne que não lhe tenha agradado.

Outro que transformou sua paixão em um parque de diversões foi Pedro Merola. Acostumado a vender para restaurantes, o fazendeiro, que controla de perto todas as etapas de produção da carne, decidiu que queria se relacionar com o consumidor final. “Quis fazer um ambiente que as pessoas tivessem prazer em frequentar”, conta.

Com as aulas e as receitas que ensina no paulistano Feed (foto), a ideia é fazer o consumidor entender que “não existe carne de segunda e sim más preparações.” Assim, ele sugere que o picadinho seja de acém, o ragu feito com patinho ou peixinho. “Quero acabar com essa mania que o brasileiro tem de achar que corte bom é filé-mignon.”

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