– E Resende não para de lançar candidatos para as eleições de outubro deste ano. Desta vez, o nome é o da arquiteta Sheila Cruz, que disputará uma vaga de deputada estadual pelo PSB. Sheila teria sido convencida pelo partido depois da desistência da vereadora Soraia Balieiro (PSB). Soraia foi a várias reuniões com representantes da Executiva estadual do partido e se comprometeu a ser candidata. Na última hora, no entanto, o apoio ao governo municipal, que também lançou sua candidata, pelo PMDB, foi mais forte, e a vereadora desistiu do pleito, fazendo o partido ter que correr atrás de Sheila às pressas.
– Vale lembrar que a desistência das mulheres impacta mais que a dos homens, porque a Justiça Eleitoral determina que elas sejam 30% da chapa do partido. Ou seja, se houver menos mulheres, o número de candidatos homens também tem que ser reduzido, para que a proporção de 30% seja mantida.
– Aliás, falando em campanha eleitoral, um leitor denunciou uma polêmica na semana passada. Ele afirma que a festinha do colégio Lápis de Cor, que seria realizada no Tobogã, na noite do dia 24, da qual sua neta faria parte, teve que ser cancelada porque o local não tinha estrutura para eventos de grande porte que atendessem às solicitações dos bombeiros. Só que na mesma data em que seria a festa ele passou por lá e acabou presenciando uma outra festa de grande porte: o lançamento da candidatura de deputada estadual da mulher do prefeito. Que ficou mal contado, ficou.
– O Conselho Municipal de Educação de Resende (Cedur) afirmou em sua última reunião, no dia 25, que vai entra no Ministério Público questionando as leis 3.505/14 e 3.109/14, de autoria, respectivamente, dos vereadores Luiz Fernando de Oliveira Pedra (PDT) e Tiago Forastieri (PSC). Os integrantes do grupo acreditam que as leis deturpam um direito que é de todos para apenas algumas pessoas. No primeiro caso, a creche é uma instituição educacional e não assistencialista, por isso deveria estar disponível a todas as crianças não apenas aos filhos dos que trabalham. No segundo, acreditam que, além de a nova regra excluir todas as outras deficiências por priorizar apenas o autismo, expõe a criança ao espalhar informações – que podem até estar erradas – sobre sua condição no mural das escolas.
– E a briga entre o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Renato Soares, e o vereador Jeremias Casemiro, o Mirim (Solidariedade), não tem fim. Desta vez, o sindicato entregou aos funcionários da Man Latin America um boletim informativo do mês de julho dedicado inteiramente ao vereador. Nele, Mirim é acusado de trair os trabalhadores, não trabalhar, usar o sindicato para se eleger para cargos políticos e até tentar fraudar a previdência. Vamos aguardar os próximos capítulos…
– Falando em cassação, o Ministério Público Eleitoral (MPE) já apresentou as contrarrazões em relação aos embargos apresentados pelo prefeito Rechuan. Agora é só esperar a votação dos embargos, que ainda não havia entrado na pauta até esta quarta-feira, dia 30, para ver se a cassação será ou não mantida. Caso não seja, Rechuan deve sair imediatamente da prefeitura e deixar a vaga para o presidente da Câmara Municipal de Resende, vereador Bira Ritton (PP).
– Enquanto isso outra cassação pode ser votada nos próximos dias: a do vereador Edevaldo José da Silva, o Edevaldo Silva Radialista (PR), em Quatis. Ele é acusado me enriquecimento ilícito por ter apresentado um diploma de conclusão do Ensino Médio, supostamente falso. O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o caso será lido na sessão da Câmara Municipal do dia 5.
– Para fechar, Noel de Carvalho (PSD) teria desistido da campanha de deputado estadual para cuidar da campanha do filho, Sílvio de Carvalho (PR), que vai concorrer a deputado federal. O apoio ao filho seria impossibilitado por uma questão de “incompatibilidade partidária”. No sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, o nome de Noel continua normalmente como candidato.
