Acredite se Quiser

– A assembleia organizada pelo vereador Jeremias Casemiro, o Mirim (Solidariedade), para tentar desvincular as cidades de Resende e Itatiaia do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense e criar um novo sindicato não passou sem confusões. A equipe do Sindicato de Volta Redonda foi até a reunião e, na saída, afirma que foi ameaçada por policiais militares armados. O grupo liderado por Renato Soares relatou a um jornal diário da região que os policiais procuravam por Edmílson Alvarenga para entregar a ele uma liminar proibindo a realização do encontro, que já havia acabado. Também disseram que havia um carro particular junto com a viatura dos policiais em que estava a advogada da Chapa 3, encabeçada por Mirim nas eleições de março deste ano. O que aconteceu de fato ninguém sabe. O certo é que o presidente do Sindicato de Volta Redonda, Renato Soares, registrou uma ocorrência por ameaça na 89ª DP (Resende) no dia 20 e no dia 24 apareceu por lá querendo tirar a ocorrência. Xii.

– Na Câmara Municipal, depois de uma semana de folga, a leitura veloz da pauta voltou ao normal. Na sessão do dia 24, o 2º secretário, vereador Davi de Jesus (Solidariedade), leu tão rápido os projetos que até engasgou. O assessor legislativo que fazia os sinais ao lado mal conseguia acompanhar. Calma!

– Na votação do veto do prefeito ao projeto de lei 008/14 (ver matéria ao lado) outro destaque foi o procurador da prefeitura. O vereador Roque Cerqueira (PDT) fez questão de dizer que se o projeto de Pedra tivesse sido enviado ao prefeito nessa semana não seria vetado, porque o procurador anterior, Carlos Serra, falava não para todo mundo e que agora, com o novo procurador, Kleber Luis de Souza, que é concursado da prefeitura, a história é diferente. Vários vereadores também comentaram sobre a suposta “mania de vetos” de Serra. Tiago Vieira Martins, o Tisga (PPS), que agora faz parte da base aliada do governo, criticou a postura dos colegas. “Ele (Serra) trabalhou aqui por muito tempo e nunca foi tão criticado. Acho que a gente tem que ter mais respeito pelo trabalho dele”, declarou Tisga.

– Depois a sessão seguiu normalmente, embora alguns vereadores e pessoas presentes no plenário demonstrassem um pouco de cansaço depois de gastarem energia com a discussão da votação do veto. Um projeto do vereador Tiago Forastieri (PSC) foi aprovado em segunda votação criando o programa de conscientização e reserva de vagas para crianças autistas na rede pública, e o projeto de lei 011/2014, da Lei Orçamentária Anual, foi aprovado em primeira após ter recebido sete emendas. Tisga afirmou que ainda não tinha “tomado ciência desse projeto na casa”, mas antecipou que acrescentaria uma emenda antes da segunda votação. A única “derrapada” da sessão – talvez pelo sono – foi de Soraia Balieiro (PSB), que ainda se incluiu como membro da secretaria de Educação, a qual já liderou. Ou será que ela ainda manda e desmanda por lá, como, de vez em quando, alguém comenta pela cidade?

– E para não deixar de falar em campanha eleitoral, o mico da semana ficou a cargo do TCE-RJ. O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) teceu elogios ao prefeito Rechuan pela transparência no município de Resende. Ele deve ter esquecido que, há duas semanas, o BEIRA-RIO noticiou uma obra na Morada da Barra que nem placa tinha ou a demora do Executivo em colocar a placa da obra de drenagem pluvial da Gustavo Jardim. E também não deve ter se lembrado que as ruas têm sido abertas sem que sejam feitas quaisquer notificações aos moradores ou comerciantes do local. O Comitê pela Transparência e Controle Social de Resende (ComSocial) organizou uma carta de repúdio ao presidente do TCE por estar se passando por cabo eleitoral de Rechuan. Pena que carta de repúdio não dá em nada…

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