Rodas de Terapia Comunitária

Em tratamento há aproximadamente dois anos, um usuário do CAPS-ad de Resende, que preferiu não se identificar, fala de sua participação em uma das rodas de Terapia Comunitária, um dos serviços oferecidos para o tratamento dos usuários da saúde mental no município. “Participo porque gosto muito de conversar com minhas referências (nome pelo qual chama os terapeutas comunitários) e isso tem ajudado no meu tratamento para largar a droga”, diz o usuário, que chegou a ser dependente do crack, e relata como era sua rotina nessa época.

— Eu nem voltava para minha casa, ficava só na rua usando crack. Cheguei a freqüentar o CAPS-ad antes disso, mas fiquei um tempo longe. Mas acabei tendo problemas com a violência (sofreu queimaduras nas costas) e voltei ao tratamento. Hoje estou trabalhando como auxiliar de serviços gerais e continuo participando da roda – relata o jovem, que é um dos participantes da roda que acontece no Posto de Saúde do Manejo.

Ele está entre os cerca de 10 participantes que freqüentam em média as rodas nos quatro locais de atendimento. Além do posto, ele é oferecido nas três unidades do Centro de Atenção Psicossocial de Resende (CAPSi, CAPS-ad e Casa Aberta) pelos profissionais que atuam no Programa de Saúde Mental. Doze desses profissionais fizeram um curso para a formação de terapeutas comunitários, pago pela Prefeitura, sendo que cinco deles já estão formados e os demais em formação. A previsão é que estes últimos concluam o curso em setembro.

Conheça mais sobre os terapeutas comunitários e o trabalho feito por eles nas páginas do jornal BEIRA-RIO.

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.