Cartas e E-mails - JORNAL BEIRA RIO

Coronel José Haroldo Rocha,
Editora Ana Lúcia.
Meu trabalho está restrito em algumas casas noturnas, clubes em função da fiscalização do Corpo de Bombeiros. Tudo bem, lei é lei. Pois sou DJ, e não tenho mais muitas opções de trabalho.
Mas pergunto, porque no CSSAN, dentro da área residencial da AMAN, pode ser realizado festas e eventos, como o que vai haver agora no próximo dia 04, sexta-feira, uma festa de flashback aberta a toda comunidade, sendo que o clube não esta legalizado conforme informações de pessoas ligadas aos bombeiros?
Existem dois pesos e duas medidas?
E se acontecer algum fato como o de Santa Maria?
Caso a festa fosse interna apenas para os associados, tudo bem, mas ao anunciar em rádio, internet, o público em geral estará sujeito a provável irregularidade no tocante a segurança do local.
Ou será que é porque são militares, onde deveriam dar o exemplo, será que o Corpo de Bombeiros ignora? Eu quero acreditar que não.
Mesmo estando dentro de uma área militar, os bombeiros tem a obrigação constitucional de zelar pela segurança dos frequentadores. Ou estou enganado?
Fica aqui a pergunta. Dois Pesos, Duas Medidas?
Vou estar atento a reportagem do BEIRA-RIO, vou ficar atento as medidas tomadas pelo CBMERJ.
Obrigado.
Paulo Roberto

NOTA DA EDITORA
Caro leitor,
Minha sugestão, já que acredita que o clube está irregular é que seja feita uma denúncia em caráter de urgência, devido à proximidade do evento, ao Ministério Público, que tenho certeza não se furtará de impedir a realização da festa, se for o caso, assim como solicitar vistopria do Corpo de Bombeiros. Também não acredito que os Bombeiros, uma vez conhecendo o problema, deixarão de zelar pela segurança de sócio e público em geral.
Ana Lúcia

Ao Excelentíssimo Senhor Prefeito José Rechuan Júnior
Por falar em CCZ, por onde andas os nossos bravos vigilantes sanitários que não os vejo mais aqui em nossa querida zona rural, e em alguns bairros de Resende não os vejo mais? Nos governos anteriores, sempre estavam aqui passando, nos orientando, e nos ajudando a eliminação de focos, desratização e entre outras coisas.
AGORA esta difícil vê-los por aqui em nossa querida zona rural. Será senhor COORDENADOR DO CCZ que aqui na ZONA RURAL NÃO TEM DENGUE?
O que está acontecendo com os bravos vigilantes que andam de sol a sol? NÃO ESTÃO PASSANDO POR AQUI. Será que está faltando funcionários para o setor? Estive um tempo no CCZ para fazer uma reclamação de RATO e estive observando que não está faltando funcionário, pois lá dentro tem gente até batendo cabeça, fazendo pipoca e outros lanchinhos à tarde.
Obs: E os vigilantes que estão dentro do setor ficam fazendo lanches. Perguntei para um funcionário onde estavam os vigilantes sanitários, fui informado que estavam na rua trabalhando. Então por curiosidade perguntei? E esses aí são vigilantes também?
Fui informado que sim, então o que eles ficam fazendo lá dentro? Só lanche? O servidor não soube informar e ainda deu uma risadinha. SERA QUE O COORDENADOR GERAL DO CCZ ESTA PERDIDO? O QUE FAZ ELE QUE NÃO ESTA VENDO ESSA montoeira DE GENTE NO SETOR PÚBLICO E FALTANDO VIGILANTE NA RUA QUE NEM ESTA PASSANDO MAIS EM NOSSA QUERIA ZONA RURAL?
Outra curiosidade: por que tem um coordenador no setor da zoonoses que vive segurando as paredes do setor público? Será que esta caindo? Isso quando não fica falando o BICHO QUE VAI DAR HOJE PARA ELE JOGAR, falta do que fazer. Então coloca ele para visitar nossa zona rural, senhor prefeito.
(…)
ONDE ESTÁ O SECRETARIO DE SAÚDE E A DIRETORA DE SAÚDE QUE NÃO ESTÃO VENDO ISSO OU ESTÃO VENDO E ESTÃO FECHANDO OS OLHOS PARA ISSO? ENQUANTO ISSO FICAMOS SEM VISITA EM NOSSA RESIDÊNCIA PARA NOS ORIENTAR E NOS AJUDAR. Será que nossa querida zona rural só é IMPORTANTE EM EPOCA DE ELEIÇÃO? SENHOR PREFEITO, estamos de olho.
ACORDA RESENDE!
MORADOR INDIGNADO

Rememorando

Reencontro de um encontro
Dessa vez na Candelária.
Digamos, um leve apronto
Contra a linha reacionária.

Antonio Carlos 40
No início dos sessenta
A memória logo avista.
Era gás mas sem pimenta
Vinha toda truculenta
A polícia lacerdista.
Ali perto, o Calabouço
Com jantar e almoço
Mais cursos de formação.
Atendia a tantos moços
Juventude em alvoroço
Pela participação.
Mais além, a Engenharia
Também lá efervescia
A saída do buraco.
Como na Filosofia
O Direito insistia
Em clamor vindo do CACO.