Conselho tutelar: medidas protetivas nos casos de adolescente infrator são negadas

Conselho Tutelar escolheu novos membros no dia 16

Na última semana, o jornal e a página da internet do jornal BEIRA-RIO noticiou vários casos envolvendo adolescentes infratores. Brigas na porta de escolas, envolvimento com tráfico de drogas, ligações com facções criminosas e até homicídios tiveram como autores menores de 12 a 18 anos. Isso pode ter motivado muitos resendenses que, mesmo sem uma divulgação significativa, foram às urnas para escolher a nova gestão do Conselho Tutelar da cidade. Entretanto, segundo os conselheiros, os casos envolvendo menores infratores não estão sob sua responsabilidade.

Questionados quanto à necessidade de oferecer proteção a esses jovens, os conselheiros se eximem completamente de suas funções de garantir os direitos destes adolescentes, como se os jovens, por terem cometido uma infração perdessem os demais  direitos. Se justificam acreditando que os jovens estão acompanhados dos pais e por isso não precisam do Conselho Tutelar, se fosse assim, os menores de 12 anos também não precisariam do acompanhamento como afirmaram, afinal os pais também acompanham. Os adolescentes que cometem ato infracional, na visão dos conselheiros tutelares de Resende podem ser tratados como o adulto e ainda afirmam que se na hora da prisão forem tratados com agressão, por exemplo, os pais é que devem verificar a existência de possíveis abusos ou irregularidades cometidos por policiais nos episódios de apreensão. E que caso eles existam, o órgão a ser acionado é a Corregedoria da Polícia e não o Conselho Tutelar.

Leia mais sobre a entrevista com membros do Conselho Tutelar. Assine o jornal BEIRA-RIO.

 

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.