O secretário de Comércio de Resende, Reynaldo Lombardi Raeli, assumiu nesta semana que o estacionamento rotativo ainda não está operando como deveria, mas que, ainda assim, considera estes quase dois meses de operação como positivos. A população tem reclamado dos constantes defeitos dos aparelhos, ausência do tempo de tolerância do estacionamento e da falta de funcionários, bem como das dificuldades com orientação. Ele disse que a Tecnopark, empresa que venceu a concessão para explorar o estacionamento, prometeu resolver os problemas com os aparelhos em cerca de 30 dias.
O estacionamento começou a funcionar no dia 20 de dezembro, mas nem todas as ruas e bairros previstos – Campos Elíseos, Comercial, Centro e Manejo – foram atendidos ainda. Muitos carros estacionados próximos aos locais em que o parquímetro foi instalado não fizeram uso do aparelho, mostrando que o sistema do rotativo ainda não entrou no cotidiano dos resendenses. Uma das principais críticas dos moradores é quanto à falta de orientação. Para Valter José dos Santos, por exemplo, nenhum de seus amigos está satisfeito com o estacionamento, porque têm dificuldades de utilizá-lo. Entre os questionamentos está o tempo de permanência na vaga.
— Muita gente não está satisfeita. Meu filho não entendeu essa questão de que não pode passar de duas horas. Se passar, acontece o quê? Vai ser rebocado? Ele não sabe se vai rebocar, se vai pagar multa. Não está explicado. Deveria ter um funcionário dando explicação aqui – comentou.
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