O Ministério Público Eleitoral (MPE) deu, dia 3, mais uma vez, parecer pelo prosseguimento do processo que pede a cassação do prefeito de Resende, José Rechuan Junior (PP, na foto), e de seu vice, Noel de Oliveira (PDT), por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante sua campanha eleitoral de reeleição, em 2012. O processo foi iniciado ainda em 2012 pelos integrantes da coligação de oposição “Juntos Somando Forças” que desistiu da ação há alguns dias, depois de um acordo entre os advogados das coligações. No entanto, por entender que se tratava de interesse público, o MPE decidiu prosseguir com a ação. Resta agora, saber se o Tribunal Eleitoral aceitará o prosseguimento.
Na ocasião, Rechuan teria firmado contratos como sendo de divulgação institucional da prefeitura em diversos veículos de comunicação e os teria utilizado para fazer campanha eleitoral. Nas matérias dos jornais da cidade havia alusões ao nome da coligação da qual fazia parte, a “Vontade Popular”, ao número do partido e sua sigla. Além disso, segundo o processo, um dos repórteres de um dos jornais mencionados, também trabalharia da assessoria de imprensa da prefeitura de Resende. Por isso, além de Rechuan, Noel e da coligação, foram incluídos no processo os jornais “A Voz da Cidade” e “Folha Fluminense”. Depois de reaberto pelo MPE, o processo foi encaminhado à Corip (Coordenadoria de Registros Processuais, Partidários e Processamento), onde está sendo analisado. O advogado de Rechuan no processo, Ricardo Rabelo Macedo, disse que foi informado pelo BEIRA-RIO sobre o parecer do MPE e depois de pedir um prazo para se pronunciar não foi mais encontrado até o fechamento desta edição.
Confira a matéria na íntegra e veja tabela com a relação dos processos na páginas do jornal BEIRA-RIO. Nas bancas!
Sua batata tá assando seu demagogo do inferno! Tua hora vai chegar com certeza.