Cartas e E-mails

Srs. Jornalistas e Editora, isso não é VERDADE!!!
Essa fonte é limpa toda semana. Vocês não tiveram o cuidado em saber se era verdade e colocaram essa notícia que afeta a DIGNIDADE da Família MARTINHO!!!
Um jornal de responsabilidade vai atrás da verdade, e não dá ouvidos à pessoas fofoqueiras e invejosas, sem saber a repercussão que pode causar veiculando uma notícia como essa, sem nenhuma comprovação legal, baseada somente na informação de alguém, que nem se identificou.
A casa é antiga e a fonte também, não é clara, mas sempre foi limpa. Se estava um dia com água, não quer dizer que estivesse contaminada.
Espero urgente a retratação da notícia, pois na verdade é uma DIFAMAÇÃO do imóvel em questão, que precisa ser alugado e não pode ser prejudicado.
Espero a resposta.
Obrigada,
Rosane Cristina Pisaneschi Martinho Batalha

NOTA DA EDITORA
A matéria foi feita baseada nas afirmações de pessoas próximas ao local, foi constatado no local, como mostra a foto, que a fonte tem água parada e o fundo sujo; a redação tentou contato por telefone com a imobiliária algumas vezes, mas ninguém atendeu.

Maromba/Maringá – Itatiaia-RJ pedem SOCORRO.
É lamentável que um lugar com inúmeras belezas naturais e um povo bom, tenham que sofrer com tanta desordem. Vou enumerar alguns absurdos que acontecem neste local, porem fáceis de serem verificadas e resolvidas:
1 – Cabo de Telefonia arrastando no chão em todo percurso da Estrada, trazendo prejuízo para comunicação das residências e comércio local; impedindo o uso do Cartão de Crédito que hoje é uma importante ferramenta que facilita a venda de bens e consumo.
2 – Praça de Maromba os ônibus não conseguem chegar nos feriados e finais de Semana (Resendense e Cidade do Aço). Idosos, crianças de colo, grávidas, doentes, moradores e turistas tem que descer na ponte de Santa Clara e caminhar até a Praça de Maromba e para retornarem, caminham da Praça até a ponte de Santa Clara.
3 – Na Praça da Maromba a falta de respeito com é 24 horas por dia, com som automotivo     incomodando a todos na hora da Missa, no descanso dos hospedes nas pousadas e os próprios moradores em suas residências.
4 – Faltam quebra-molas ou redutor de velocidade nos trechos entre a Loja Moda da Montanha e a Praça de Maromba, entre a Pousada Águas Claras e a Pousada Cantinho da Montanha e na Rua de Baixo; como é conhecida a rua que fica atrás da Igreja de São Miguel Arcanjo, onde as crianças brincam todo o tempo na rua.
5 – O acesso a Cachoeira do Escorrega fica impraticável nos finais de Semana, a desorganização do trânsito é muito grande.  Caso haja um acidente a Ambulância não poderá socorrer a(s) vítima(s).
6 – Tráfico de drogas é intenso e todos sabem quem são os traficantes da localidade é só  fazer uma pequena investigação e prede-los, nossos filhos e netos não podem ficar a mercê  deste marginais. O CRAS faz um serviço muito bom, mas se atuarmos na prevenção o resultado será muito melhor com menos despesa para o poder público.�
Sr. Prefeito Luiz Carlos, a minha intenção é apenas colaborar, por este  motivo vou propor algumas alternativas para solução destes transtornos.
1 – Cabo de Telefonia. Usar a chancela da Prefeitura para cobrar com a máxima urgência que a Prestadora de      Serviço de Telefonia faça o reparo necessário na rede, atendendo assim os contribuintes,  e turistas.
2 – Fixar placas e pintar faixa no piso indicando local exclusivo para ônibus, proibindo     estacionamento nestas vagas por outros veículos. É necessário que fique uma outra equipe da Guarda Municipal na parte da noite para inibir possíveis abusos.
3 – Criar Lei que proíba som automotivo e barracas de ambulantes emitindo som ou ruído em lugares públicos que incomodem quem esta no entorno. Nestes locais podem ser afixadas placas ou faixas citando a Lei e que veículo esta sujeito a reboque.
4 – Esta é uma atribuição da Sec. de Obras que junto com a Sec. de Ordem Pública resolverá com facilidade.
5 – Aumentar o numero de Guardas Municipais e equipa-los com quadriciclos e motos para que possam se deslocar com mais rapidez, assim poderão controlar esta situação.
6 – Usar seu prestígio junto ao Governo Estadual ou Federal para que providências eficientes sejam tomadas no caso das drogas.
Sr.Prefeito LUIZ CARLOS YPÊ,  apelo para sua sensibilidade como homem público, hoteleiro, chefe de família. Sabendo da ótima arrecadação do Município de ITATIAIA e sua grande vontade política, eu e a comunidade aguardamos solução o mais breve possível para os fatos acima citados.
Obrigado,
José Ribeiro

Caro Wilson Moura e demais conselheiros do COMAR,
Neste sábado, 11/01/14, mais uma vez (quando será a ultima?) tivemos a ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) do Rio Pombo, no final da estrada do Top Clube, invadida e desmatada para a abertura de uma “estrada pública”.
A primeira e insana tentativa de abertura de uma estrada naquele mesmo local, realizada pelo mesmo autor desta última, foi em 2007, quando o Luis Felipe César estava à frente da AMAR. Flagrei, naquela oportunidade, dois elementos destruindo a mata ciliar, quebrando pedras, desviando e aterrando a calha do Rio Pombo, com vários agravantes. Além dos agravantes considerados à época, devemos considerar, neste caso ora relatado, mais dois: crime praticado dentro de uma unidade de conservação de proteção integral (RPPN CHALÉ CLUBE ALMABARI)  e a reincidência. O nome dos dois autores constará da denúncia formal que farei em seguida à AMAR.
Denunciei na época o fato ao IBAMA, ao MPF  e à AMAR. O Felipe mandou uma equipe ao local e elaborou em minucioso relatório, com os pareceres de vários técnicos, tendo culminado com a aplicação de uma multa da ordem de R$ 8.0000,00 e a obrigação de reparar o dano.
No transcorrer do processo houve mudança de governo e assumiu o sucessor do Luis Felipe na AMAR. Nesta nova gestão o réu consegui reverter e anular o processo. Para isso, usou argumentos eivados de mentiras e absurdos. Até aí nada demais, considerando o histórico do réu. Absurdo maior foi a AMAR não ter rebatido, refutado e contestado tamanha aberração. Os conselheiros que quiserem maiores detalhes (recomendo que todos tenham) a respeito podem solicitar cópia dos documentos que encaminhei ao Wilson Moura recentemente (SEXTA CÂMARA CÍVEL, APELAÇÃO CÍVEL 0007449-88.2008.819.0045, RELATOR DESEMBARGADOR BENEDICTO ABICAIR)
Depois desta generosidade cometida pela AMAR, à época,  o réu voltou a ter um tratamento VIP por parte da Prefeitura de Resende. A prefeitura enviou uma equipe de topógrafos, todos servidores públicos, em carro de uso do município, para realizar os estudos da abertura da “estrada” sobre o Rio Pombo. Ou seja, uso de recursos públicos para atender interesses meramente privados, indecorosos e ilegais.
Caros conselheiros, temos, como membros do COMAR, responsabilidade civil sobre todos os assuntos afetos a este conselho e que chegam ao nosso conhecimento, como neste caso. Portanto, sugiro aos senhores que solicitem à Prefeitura Municipal de Resende, com base na Lei de Acesso a Informação (Lei Federal 12.527/11), conhecida como Lei da Transparência,  via portal de transparência, através do E-SIC, (Sistema Eletrônico de Informação ao Cidadão), cópia dos processos 11.535/11; 13.004/11; 14.537/11 e 28.700/12. Através desses processos os senhores poderão conhecer um pouco dos subterrâneos do serviço público municipal do nosso município e avaliar melhor o terreno onde estamos pisando. Nesses processos os senhores conselheiros irão constatar a relação, no mínimo promíscua, entre um contumaz perturbador da ordem e pelo menos um secretário municipal do atual governo.
Na tentativa de dar um flagrante nos dois elementos que praticavam atos nocivos ao meio ambiente tentei, neste mesmo dia (11/01), várias vezes, contatar a guarda municipal lotada na Serrinha, a guarda municipal lotada em Resende, a defesa civil e a PM. Nenhum dos telefones desses serviços municipais atendeu. A PM atendeu, ficou de mandar uma guarnição ao local mas não mandou, pelo menos não chegou ao local que indicamos.
Tentei localizar pessoalmente a guarda da Serrinha. O que vi durante o trajeto é prenúncio de dias muito piores: turismo predatório nos rios e cachoeiras,, com lixo, garrafas e copos de vidro, sem a mínima infraestrutura; sem qualquer plano de contingências para garantir a proteção aos praticantes e evitar danos ao meio ambiente; veículos estacionados nas estreitas e esburacadas ruas impedindo o livre ir e vir; motoristas com visíveis sinais de embriagues dirigindo em alta velocidade (recentemente um carro atravessou o muro de uma residência e foi parar dentro do quintal); carros com som nas alturas e nenhum estudo de capacidade de carga para suportar tamanha invasão. Ou seja, exatamente o contrário do que se espera seja praticado dentro de uma UNIDADE DE CONSERVAÇÃO.
Confio nas qualidades pessoais e profissionais do Wilson Moura, assim como acredito no seu grau de responsabilidade e caráter. Infelizmente, vejo o Wilson com uma andorinha só neste tenebroso verão. Elogiei o Wilson quando ele apresentou o PPA (Plano Pluri Anual) prevendo recursos para dotar as unidades de conservação do município com estrutura própria, como determina a Lei do SNUC. Mas quem garante que o secretário de fazenda, que já deu outro rumo ao ICMS ECOLÓGICO, diferente daquele determinado pelo COMAR,  vá respeitar os anseios e necessidades da AMAR. Eu não garanto.
Antes de sermos conselheiros, somos cidadão e amamos este município onde nascemos ou escolhemos para viver, como é o meu caso. Se não conseguirmos, através do COMAR, dar uma diretriz séria à política ambiental de Resende, vou trilhar pelos vários caminhos disponíveis para que o cidadão exerça o seu direito e dever de cidadania.
Abraços,
Eliel de Assis Queiróz

SOBRE O MELHOR
AVÔ DO MUNDO
Octavio Candido Ribeiro Filho era um inventor. Para ele, não existia um problema de ordem prática que não pudesse ser resolvido com uma invenção ainda não pensada pelo homem. Quem chegasse para ele e comentasse, como quem não quer nada: “Não estou conseguindo fazer isso aqui dar certo”, e apresentasse o problema, podia ter a certeza de ser presenteado com uma solução simples construída e aperfeiçoada durante suas tardes. A inventividade era o grande motor da sua vida, e a liberdade para criar era seu maior incentivo.
Talvez por gostar tanto dessa liberdade, Octavio também amava os pássaros. Certa vez, saindo do trabalho em Angra dos Reis, em 1974, viu um canário amarelo fêmea em uma árvore. Correu para a casa de um amigo para pedir uma arapuca emprestada e passou toda a notinha esperando o momento de capturar a ave. Trouxe para casa para juntar com o macho, e, como se o questionamento jamais tivesse passado por sua cabeça, decidiu começar a criar canários. Quando deixou Furnas, em 1992, tinha 300 casais de canários amarelos que soltou na praia de Mambucaba, e cujos descendentes hoje podem ser vistos num raio de 100 quilômetros, entre Angra dos Reis e Paraty, no litoral Sul do Rio de Janeiro. Continuou seu trabalho de aumentador de pássaros silvestres até o fim de sua vida.
Para Octavio, as únicas limitações que existiam eram as do corpo, e mesmo assim, ele nunca deixou de driblar uma adversidade encontrando um novo gosto. Jogador de vôlei, tenista e exímio nadador, caçador e pescador eternamente encantado pela natureza – o que se refletia em suas pinturas a óleo — violeiro apaixonado e, posteriormente, contrabaixista dedicado, nunca deixou que uma artrite ou pé ruim lhe prostrasse na cama aceitando a hora de parar. Tivesse um milênio de vida e não haveria de chegar um dia em que dissesse: “Não quero mais fazer nada, quero só descansar”.
Mesmo com tantos talentos, e com tantos ramos de atividade, Bizuca, como era chamado por todos, nunca deixou de se dedicar à obra da qual teve mais orgulho: sua família. Pai de quatro filhos e avô de cinco netos, não dispensava a companhia de todos sempre que a reunião fosse possível. Nessas ocasiões, gostava de lembrar os “causos” da família, mas quase sempre se limitava a sentar na sala e observar a conversa, como que satisfeito pelo movimento na casa e pela linda família que construiu com sua companheira de 51 anos, Yayá Ribeiro.
Por fim, e talvez o mais importante, Octávio era um dançarino. Não havia tristeza ou prostração em sua alma que não pudesse ser superada com um baile bem dançado. Pé-de-valsa convicto e irremediável, não saía de um salão satisfeito sem ter tirado todos os que conheciam para dançar. O estilo não era importante, passava da valsa à Macarena sem a menor cerimônia. Para ele, o importante era mexer, se expressar… ser livre para criar.
Yuri Al’Hanati
Neto e admirador

Sra. Editora,
Nos últimos dias tem crescido, em Resende,  uma polêmica em relação ao início das obras da Casa de Custódia ou Presídio, como dizem.  A obra faz parte de uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal.  Seria bem vindo obras de construções de novas escolas, creches, ginásios de esportes, mas a construção de uma cadeia não merece ter comemoração.
Numa entrevista na TV, recentemente, um representante do governo municipal deu uma entrevista onde no meu entender falou certos absurdos. Justificou a construção da obra como importante para que aja desenvolvimento na região com a colocação de asfalto, etc. O governo municipal quer defender a construção da Casa de Custódia desviando de seu verdadeiro objetivo. É um  absurdo para aqueles, que como eu, defendem a construção da Casa de Custódia como uma forma de amenizar o sofrimento de famílias de presos da cidade que não possuem condições de acompanhar seus parentes, na maioria jovens, deslocados para a capital onde ficam mais ainda a mercê de influências de elementos perigosos e em situações que complicam a devida recuperação. Neste sentido, concordo com entidades que buscam amparar estas famílias como no caso da Pastoral Carcerária.  Esperamos que a construção seja de acordo com procedimentos transparentes , repeitando todas as devidas normas de licitações e ambientais.
Muitos podem achar um absurdo nossa cidade receber tal investimento. Mas considero isto como um prêmio para todos nós resendenses, principalmente para  as autoridades. Um prêmio por nossa cidade ser uma das mais violentas do Estado do Rio de Janeiro, por não termos políticas públicas municipais eficientes que trabalhe na prevenção a violência, focando os jovens em situações de risco. As estatísticas estão aí para comprovar tudo isto.
Espero que esta polêmica incentive o debate mais sério entre as autoridades e a sociedade, no sentido de avaliarmos a situação da crescente violência em nossa cidade. Se isto não acontecer e continuar esta situação sem controle, Resende poderá ser agraciada não só com uma Casa de Custódia, mas quem sabe, futuramente,  por um penitenciária.
Elon Viana
Professor e presidente do Diretório Municipal do PT-Resende

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