Primeira fase tranquila para o Brasil

O sorteio dos grupos para a Copa de 2014 foi bom para o Brasil. Em comparação à situação de outros times favoritos, o grupo da seleção é menos complicado. Depois de um desfile de celebridades brasileiras como Marta, Bebeto, Ronaldo e Pelé, o sorteio premiou algumas seleções e apertou outras. O Brasil se deu bem, pelo menos na primeira fase. Dia 12 de junho, na abertura em São Paulo, enfrenta a Croácia, mesma adversária da estreia de 2006.

Em Fortaleza, pega o México, algoz na final olímpica de 2012, mas vítima do Brasil na última Copa das Confederações, quando a seleção venceu por dois a zero.Camarões fecha o grupo, reeditando o encontro de 1994, quando a seleção goleou por três a zero antes de conquistar o tetra. Contra os africanos, o Brasil encerra a primeira fase em Brasília.

É um grupo que, segundo o italiano Canavarro, melhor jogador do mundo em 2006, o Brasil não terá problemas para se classificar, mas deve ficar de olho aberto com a Croácia.

No grupo B duas potências: Espanha e Holanda. Logo no primeiro jogo, uma repetição da final da última Copa. Juntas com elas, Chile e Austrália.Passando da primeira fase, o Brasil terá que enfrentar o primeiro ou segundo colocados deste grupo. O grupo C é bem equilibrado com Colombia, Grécia, Costa do Marfim e Japão.Já o D pode ser considerado o da morte: três campeões mundiais: Uruguai, Inglaterra e Itália fazem companhia a Costa Rica.

No E estão Suíça, França, Equador e Honduras. A Argentina reina absoluta no grupo F, ao lado da Bósnia, Irã e Nigéria.No grupo G, os Estados Unidos tentarão surpreender os favoritos Portugal e Alemanha. Gana joga de azarão.No H também há equilíbrio de forças entre Bélgica, Rússia, Argélia e Coreia do Sul.

Depois do sorteio, os técnicos deram entrevistas na zona mista e ninguém quis admitir que caiu em um grupo fraco. A maioria admitiu que, com exceção do grupo D, com Inglaterra, Itália, Uruguai e Costa Rica, houve um equilíbrio.“É sorteio, tudo pode acontecer”, diz o técnico Alejandro Sabella, tentando esconder a alegria pelo fato das bolinhas terem sido tão generosas com a Argentina dele e de Messi.

O técnico Luiz Felipe Scolari também desconversou sobre favoritismo e por enquanto não quer nem pensar que a tendência é pegar, logo na segunda fase, Holanda ou Espanha. “Todo mundo pensa na segunda fase. Só se esquece de que a primeira é importante. Para chegar à segunda tem que passar da primeira”.

Foto: vavel.com

Fonte: G1

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