Acredite se Quiser

– A intenção de alugar 50 carros, sendo um deles blindado e promover uma licitação para este fim, foi motivo de atenção do Comitê pela Transparência e Controle Social de Resende (ComSocial) e outras pessoas que se manifestaram pelas redes sociais. Integrantes do ComSocial estiveram presentes durante os dias de licitação. Porque ao contrário do que se imaginava, a licitação prevista para ocorrer no mesmo dia, levou três, devido os questionamentos por parte dos participantes. Foram cinco empresas e nem mesmo uma delas conseguiu se habilitar ao final do certame. Duas empresas entraram com recurso alegando dúvidas na condução da comissão de licitação e no próprio objeto licitado, uma vez que entenderam que um arro blindado deveria ser alugado separadamente dos outros não blindados. Aliás, até agora, a Prefeitura não justificou para que quer um carro blindado que vai custar aos cofres públicos mais de R$ 200 mil. O conjunto de carros que inclui caminhonetes e outros modelos tem despesa total prevista em R$ 2 milhões. Agora, o mais provável é que um novo processo seja elaborado e uma nova licitação seja marcada.

– A arquiteta Sheila Cruz que denunciou possível corrupção em obras em unidades escolares do governo Rechuan e entregou um dossiê para o Ministério Público, depois de ter sido ouvida por três pelo órgão federal, foi ouvida essa semana pela promotora de Tutela Coletiva do estado, Vanessa Martins dos Santos por duas horas. Na próxima semana é possível que a promotora já informe a abertura ou não de inquérito para investigar as denúncias de Sheila que foi exonerada depois, segundo ela, de não concordar em assinar planilhas que diziam uma coisa sem corresponder à obra realizada.

– Por falar em Tutela Coletiva, a promotora Vanessa Martins dos Santos está trabalhando a todo vapor nas dezenas de denúncias contra o governo municipal de Resende. Essa semana ela conseguiu uma liminar junto ao juiz Marvin Ramos para suspender um serviço semelhante ao do contrato da empresa Chusquea que agora é alvo de uma ação civil pública. Desta vez, a empresa é a J.E.Loações e Serviços Ltda. O processo é o nº: 0007515-92.2013.8.19.0045. O juiz decidiu e fundamentou: “Inegável que a manutenção do contrato caso este tenha sido aditado ou renovado por qualquer outra forma, a despeito de seu término, poderá ocasionar prejuízo irreparável aos cofres públicos”.

– Até o fechamento desta edição, ainda não havia se encerrado a manifestação promovida para o final da tarde do dia 8, na Câmara de Itatiaia. Segundo os organizadores, a manifestação é contra a demora no julgamento do processo do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que poderá cassar o mandato de Luis Carlos Ypê (PP). Previsto para acontecer no dia 7, o julgamento não entrou na pauta e foi adiado mais uma vez para o dia 12.

– E os voos da Azul/Trip, por  onde andam hein?! Porque em Resende não se vê há  uma semana.