A Associação de Moradores e Amigos de Engenheiro Passos (Amaep) declarou que há um desinteresse da Prefeitura de Resende em atender as demandas do distrito. Isso porque, segundo o presidente, Reginaldo Paulo da Silva, e o vice, Alexandre Lúcio da Silva, o Xandão, afirmam que não recebem respostas pelos ofícios que enviam desde que foram empossados, em março de 2015. Um dos únicos ofícios respondidos, segundo a dupla, foi o que impediu o mutirão que reformaria a cozinha da capela mortuária do distrito, no dia 9.
— Nossas solicitações não são atendidas e nem respondidas pela prefeitura desde março, quando assumimos. Temos ofícios protocolados e não há interesse em tentar resolver e nem responder. Desde maio a gente reivindica a reforma da capela. Enviamos vários ofícios e em todos a gente nunca teve resposta. Fizemos dois eventos na associação em prol da reforma da cozinha da capela, levantamos o dinheiro e era só pegar o material de construção na loja. Aí na sexta-feira, dia 8, o administrador veio, comprou um cadeado fiado ainda para colocar na porta e impedir nossa entrada na cozinha e entregou a notificação para não fazer a obra – lembrou Reginaldo da Silva.
Ele lembra que o primeiro ofício sobre a capela, enviado em cinco de maio, já previa a organização de um mutirão de construção. Na ocasião, a associação pediu materiais de construção para a obra, como vasos sanitários, caixas de descarga, portas, pia de banheiro e cozinha, material elétrico e outros. O documento foi recebido pela secretaria municipal de governo no mesmo dia, mas a resposta não chegou. Logo depois de denunciar o descaso a uma emissora de TV, em outubro, a prefeitura deu início a serviços de pintura do local, mas eles foram paralisados em seguida.
Saiba mais sobre o descaso com a capela mortuária no jornal BEIRA-RIO.
