Aposentadoria é o momento em que aqueles que já trabalharam muitos anos podem aproveitar um pouco de seu descanso por saberem que aquilo que recebem, embora seja pouco, é garantido. Mas isso não foi o que aconteceu com uma servidora que procurou a redação do jornal BEIRA-RIO. Ela foi procurada pelo Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Resende (Resenprevi) para ser notificada que, dentro dos próximos meses, passaria a receber menos em sua aposentadoria. Segundo lhe informaram no Resenprevi, a redução era uma exigência do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).
A servidora, que pediu para não ter o nome revelado, explicou que trabalhava há anos em um setor em que fazia muitas horas extras e não recebia nada por elas. Durante a gestão do então prefeito Augusto Leivas, ela passou a ter direito às horas extras e ao aposentar, em 2009, teve os benefícios incorporados ao salário, como demonstra a publicação de sua aposentadoria. Além das horas extras, incorporadas a 50%, foram incluídos alguns adicionais por tempo de serviço, compondo uma renda que é pouco maior que o atual salário mínimo.
— Pela Constituição a gente tem o direito de inclusão destes benefícios na aposentadoria e é assim há cinco anos. Aí me ligam dizendo que tem um problema no Resenprevi e que eu ia ter que ir lá resolver. Nem entrei em contato com ninguém aqui de casa e fui na hora lá. Aí o rapaz me falou que ia reduzir o quanto tinha de horas extras – lamentou a aposentada.
Entenda o que aconteceu com a servidora nas páginas do jornal BEIRA-RIO. Assine já!
