Lámen vira ingrediente de hambúrguer

Durante a manhã do último dia 3 de novembro do ano passado, a fila para entrar na Feirinha Gastronômica, no número 85 da Praça Benedito Calixto, bairro de Pinheiros, em São Paulo, se estendia até a Rua Cardeal Arcoverde – a 700 metros de distância da entrada. Mais de 300 pessoas aguardavam a abertura do evento que só começaria uma hora depois – número que cresceu consideravelmente durante o dia (estima-se que 4 mil pessoas passaram por lá). O motivo de tanto alarde? O ramen burger do californiano Keizo Shimamoto (foto), um hambúrguer que leva macarrão tipo lámen (conhecido popularmente como miojo no Brasil) no lugar do pão.

Shimamoto passou quatro de seus 35 anos estudando sobre o macarrão no Japão. A ideia que lhe passou pela cabeça no país do sol nascente, foi desenvolvida em apenas duas semanas, na volta aos Estados Unidos. Febre na Smorgasburg, a feira de comida mais moderna de Nova York, que acontece aos sábados e domingos no Brooklyn desde agosto do mesmo ano, parece mesmo ter mudado a vida do chef. “Nunca imaginei que esse sanduíche me faria sair da América [do Norte]”, diz.

Em Nova York, as 400 unidades que prepara por evento nunca vencem. Em São Paulo não foi diferente. Os 700 ramen burgers vendidos a R$ 20 foram comercializados sem intervalo. “E olha que limitamos a venda a uma unidade por pessoa”, afirma Maurício Schuartz, co-fundador do evento paulistano. “Essa repercussão é maravilhosa, não achava que fosse ser tão grande”, completa.

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