Bairros Vicentina e Alto Surubi recebem visita do Iterj para regularização fundiária

Profissionais do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) estará em Resende de 4 a 8 de outubro para fazer mapeamento os bairros Vicentina e Alto Surubi com intenção de promover a regularização fundiária desses bairros.

Num primeiro momento haverá, segundo informou a Superintendência Municipal de Habitação de Resende, que acompanhará o Iterj, um estudo social minucioso dos terrenos que já tiveram um primeiro mapeamento em setembro com auxílio de drones. Estes dados serão utilizados como base para dar início ao processo de regularização fundiária das famílias destes bairros.

— A regularização fundiária é mais do que uma ação burocrática, mas também um passo importante para promover a igualdade aos moradores, disse Alessandra Brandão, superintendente de Habitação de Resende, em nota enviada pela prefeitura à imprensa.

O bairro Vicentina teve seu início com a construção da Vila Vicentina, em 1948, pelos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras que, naquele momento, construíram seis casas para abrigar idosos e desempregados. O bairro cresceu em torno da “Vila” e recebeu o mesmo nome. O bairro que sempre recebeu pouca atenção pública já chegou a ser um dos mais violentos da cidade, quando um grupo de moradores criou o Quilombo da Paz, projeto da Associação Cultural Boi Bumbá, em 1989, patrimônio da cultura popular hoje praticamente esquecida no município. E antes, já existia o grupo da dona Maria de Trança, figura histórica do bairro pelo seu trabalho social sem recursos financeiros.

Já o bairro Alto Surubi, apesar de colado à primeira área invadida pelos bandeirantes há mais de 200 anos, conhecido como bairro Surubi, só começou a ser ocupado na da década de 90 e intensificou nos anos 2000, após a construção do Ciep, primeira obra do bairro, hoje com nome de Maria Dulce Freire Chaves. Também conhecido como o bairro da “Torre de TV”, dispõe de uma das mais lindas vistas da cidade. Além da regularização fundiária, o bairro precisa de adequações e constante monitoramento por ter tido suas construções em morros e encostas e portanto, estarem em área de risco.

Fotos: divulgação Iterj/Raimundo Brasil

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