Nove meses depois, o Ministério Público do estado do Rio de Janeiro representado pela 2ª Promotoria de Justiça de Japeri, na Baixada Fluminense, conseguiu denunciar, na sexta-feira, dia 28, a advogada Larissa Moreira Albino da Silva pelo crime de racismo. O Ministério Público recebeu prints de publicações em redes sociais, que caracterizou manifestações de cunho racista contra os nordestinos logo após o resultado da eleição do primeiro turno, em 02 de outubro de 2022.
A advogada escreveu que “o Nordeste é aquela mulher que apanha, mas não larga o marido” e que “o Nordeste merece voltar a carregar água em balde mesmo”. O MPRJ, então, requisitou a instauração de inquérito policial e, durante a investigação, oficiou as redes sociais para a obtenção dos dados cadastrais das contas responsáveis pelas publicações, confirmando que, de fato, as contas pertencem à acusada. Pelo exposto, Larissa Moreira Albino da Silva está incursa nas penas do art. 20, §2º, da Lei 7.716/89, com pena prevista de reclusão de dois a cinco anos e multa.
