Os professores da rede estadual do Rio decidiram nesta quinta-feira, dia 1º pela manutenção da greve que começou dia 17 de maio. Os profissionais da educação reivindicam que o governo do estado aplique o piso nacional do magistério, entre outras propostas como: todas as disciplinas das três séries do ensino médio tenham pelo menos duas horas-aula; garantia de aplicação do piso também para aposentados, pensionistas e funcionários administrativos.
Em Resende, parte dos professores da rede estadual mantém a paralisação. Os professores do Colégio Olavo Bilac que fica em Campos Elíseos fazem nesta sexta-feira, dia 2 um movimento, a partir das 11h30 no sinal perto do Colégio. Na terça-feira, os professores se reuniram com faixas e cartazes no mercado popular no centro da cidade. Outros colégios como o Pedro Braile, no Jardim Jalisco também ganharam adesão dos estudantes.
O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ) já marcou a próxima assembleia para a próxima terça-feira, dia 6, quando já terão mais informações sobre a negociação que se iniciou essa semana com a ajuda dos deputados estaduais que conseguiram trazer a secretária Roberta Barreto para um encontro com o Sepe.
Até o momento a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) tem informado o reajuste na remuneração de mais de 35 mil professores da ativa, aposentados e pensionistas a partir de maio, mas o Sepe diz que essa medida não atende as reivindicações, pois “descaracteriza a legislação do Piso Nacional e se transforma numa ameaça ao PCCs”.
A Seeduc informou que o governo e a Alerj aguardam que o sindicato formalize uma proposta de correção salarial que será apresentada à comissão do Regime de Recuperação Fiscal e lembrou que há uma decisão judicial do Tribunal de Justiça suspendendo o pagamento do piso escalonado sobre o PCCS, e que há a limitação orçamentária.
Professor com boné do MST, isso só pode ser brincadeira.