Nesta data, em 1946, o então presidente José Linhares emitiu o decreto nº 8.689, que incorporou o Museu Nacional à Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Linhares foi presidente por três meses interinamente, após a derrubada de Getúlio Vargas, de 29 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946, até a posse do General Eurico Gaspar Dutra. Como não havia vice-presidente no Estado Novo e o Congresso estava fechado há mais de sete anos, ou seja, desde o início do regime, Linhares era o primeiro da linha sucessória, pois era presidente do Supremo Tribunal Federal.
O Museu Nacional é a instituição de história natural mais antiga do Brasil, fundado em junho de 1818 por D. João VI. Naquela época, chamado de Museu Real também era usado para pesquisas científicas. Mais tarde, D. Pedro II investiu muito no Museu, pois ele próprio se interessava pela ciência e sempre que viajava trazia peças valiosas e doava para o museu. Parte da história do Egito antigo foi contribuição de D. Pedro II.
Quando completou 200 anos, em 2018, o Museu Nacional passou pelo seu momento mais difícil. Um incêndio destruiu mais de 80% do seu acervo. No ano passado, a fachada do prédio histórico foi a primeira parte restaurada e também o jardim que dá acesso ao prédio. A previsão de reconstrução total do prédio é para 2026. A recuperação e reconstrução tem sido feita graças ao esforço dos professores e alunos da UFRJ e da direção do Museu Nacional que reconhecem a importância histórico-cultural.
O museu está fechado à visitação, mas recentemente, no hall e no jardim terraço do museu exposições temporárias aconteceram no projeto “Museu Nacional Vive”. O Museu Nacional fica na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristovão no Rio de Janeiro. Quem quiser conhecer ou acompanhar e colaborar para a reconstrução pode acessar a página do Museu Nacional em https://www.museunacional.ufrj.br/index.html
Fontes: Infoescola, Museu Nacional
