No dia 14 de janeiro de 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que “todas as cadeias de transmissão conhecidas foram interrompidas na África Ocidental”. O Ebola, vírus que tem como principais sintomas febre, dor de cabeça muito forte, fraqueza muscular, dor de garganta e articulações e calafrios é contagioso e mata boa parte das pessoas infectadas.
Países da África foram os mais atingidos, em especial, Guiné, Libéria e Serra Leoa. Mais de 11 mil pessoas morreram e quase 30 mil foram infectados. A OMS, em 2014, declara emergência de saúde pública de âmbito internacional.
O vírus Ebola pode ser transmitido pelo contato direto, pelo uso compartilhado de seringas e, até depois da morte do hospedeiro ou caso o infectado tenha sobrevivido, o vírus pode persistir ativo em seu sêmen durante semanas.
Com o agravamento do quadro, outros sintomas aparecem como náuseas, diarreia com sangue, olhos vermelhos, insuficiência renal e hepática. No estágio final da doença, o paciente apresenta hemorragia interna, sangramento pelos olhos, ouvidos, nariz e reto, danos cerebrais e perda de consciência.
Não existe tratamento específico para combater o vírus Ebola, que infecta adultos e crianças sem distinção. Vacinas contra a doença continuam sendo estudadas e algumas já começaram a ser usadas com sucesso. Em, 2021, a criação do primeiro estoque global da vacina Ervebo Ebola Zaire, um componente essencial na luta contra o maior surto de Ebola foi divulgado pelo grupo Médicos Sem Fronteiras.
Outros recursos terapêuticos contra a infecção causada pelo Ebola (usados quando não existia vacina) era oferecer medidas de suporte, como reposição de fluidos e eletrólitos, hidratação, controle da pressão arterial e dos níveis de oxigenação do sangue, além do tratamento das complicações infecciosas.
No Brasil, existem dois centros de referência preparados para tratar pacientes infectados pelo vírus ebola: o Fiocruz, no Rio de Janeiro, e o Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.
Fontes: Drauzio Varella, MSF e CNN