OEA se reúne hoje para apoiar presidente Lula e analisar atos antidemocráticos

Sede da OEA, em Washington (Estados Unidos) (Foto: Reprodução/Internet)

O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou ontem, dia 10, uma reunião extraordinária para esta quarta-feira, dia 11 de janeiro, às 12h (horário de Brasília) em Washington, para analisar os atos antidemocráticos contra os três poderes no Brasil ocorridos no último domingo.

A convocação foi provocada pelo presidente chileno, Gabriel Boric, que se manifestou de forma enfática sobre a invasão, destruição e furtos das sedes do Congresso, Planalto e STF, em Brasília pelos bolsonaristas. Boric chamou de “ataque absurdo” em uma manifestação nas redes sociais onde demonstrou total apoio ao governo brasileiro.

— O Chile repudia a inaceitável ação que promoveu a agressão aos três poderes no Brasil. Estamos solicitando com outros países a convocação de uma sessão extraordinária ao Conselho Permanente da OEA para apoiar a democracia e o estado de direito no Brasil, escreveu no Twitter.

A preocupação de Boric é também preocupação de presidentes de outros países, inclusive o governo americano que participará da reunião, uma vez que a manifestação violenta do conservadores radicais de direita podem contaminar os núcleos da extrema direita em outros países.

A reunião será transmitida – com interpretação em espanhol, inglês, francês e português – ao vivo no site da OEA, Facebook e YouTube.

 

ATUALIZAÇÃO:

Por unanimidade, todos os estados-membros da OEA, a partir das manifestações dos embaixadores repudiaram e condenaram os atos antidemocráticos ocorrido em Brasília, dia 8. Da mesma forma, os países observadores da OEA, como França, Itália, Reino Unido, Portugal, Espanha e outros, se manifestaram da mesma forma citando que o Brasil e o presidente Lula merecem todo o apoio. E que medidas firmes sejam tomadas para evitar que essas ações se repitam.

Todos os representantes falaram da importância de manter a ordem e fazer com que grupos radicais não prosperem porque não sabem aceitar uma derrota eleitoral. Todos reconheceram a legitimidade das eleições brasileiras e consideram esse ato reflexo de uma ideologia da extrema direita que não está apenas no Brasil. Lembraram o caso do Capitólio nos Estados Unidos e reafirmaram apoio às instituições brasileiras e a manutenção da democracia.

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