Há oito anos, no dia 7 de janeiro, um atentado ao jornal Charlie Hebdo, em Paris, deixa 12 mortos e várias pessoas feridas. Considerado como um dos piores atentados das últimas décadas, a invasão de dois atiradores à redação do jornal francês, conhecido pelas críticas e sátiras à política, religião e outros temas, gritando “vingamos o profeta Maomé”, apontou os irmãos Saïd e Chérif Kouachi como responsáveis e como causa, as sátiras do jornal ao Estado Islâmico, mas várias outras pessoas foram presas acusadas de envolvimento com o ato terrorista.
Foi criado o slogan “Je suis Charlie” que circulou rapidamente pelas redes sociais com a hastag #jesuischarlie, em protesto em defesa da liberdade de expressão e resistência à violência armada. Várias manifestações aconteceram nos dias seguintes em todo o mundo, no Brasil, a então presidenta Dilma Rousseff enviou suas condolências ao povo francês e disse que o ataque além de inaceitável fere a democracia.
Só em dezembro de 2020 que os irmãos e mais 12 pessoas foram condenadas pela justiça francesa com penas que chegaram à perpétua. Todos foram acusados de participação em organização terrorista criminosa e de cumplicidade, mas seis tiveram descartadas a acusação de terrorismo e outros condenados à revelia. Os irmãos foram perseguidos, no mesmo dia do ataque ao jornal francês, pela polícia e mortos no confronto. Nos dois dias seguintes ao 7 de janeiro, outros ataques aconteceram em um supermercado e um posto de combustível e igualmente com uma persistente perseguição policial, os responsáveis foram mortos ou presos.
Foto: Reprodução/AFP.COM
