No Dia de Hoje – 22 de novembro

O presidente Kennedy, sua mulher (Jacqueline) e o governador do Texas, John Connally (à frente), na limusine presidencial, minutos antes do assassinato. (Foto: Walt Cisco/Dallas Morning News)

No dia 22 de novembro de 1963, foi assassinado em Dallas, no Estados Unidos, o então presidente daquele país, John F. Kennedy, por um disparo enquanto circulava no automóvel presidencial na Praça Dealey. Foi o quarto presidente dos Estados Unidos a ser assassinado, e o oitavo que morreu no exercício do cargo.

Três investigações oficiais concluíram que Lee Harvey Oswald, um empregado do armazém Texas School Book Depository na Praça Dealey, foi o assassino. Duas delas concluíram que Oswald atuou sozinho e outra sugeriu que atuou com pelo menos um cúmplice. O assassinato sempre esteve sujeito a especulações e dúvidas, sendo origem de um grande número de teorias de conspirações.

No começo da tarde daquela data, o conversível de quatro portas Lincoln Continental 1961, de Kennedy, que estava em visita ao estado do Texas para promover sua campanha a reeleição, entrou na Dealey Plaza. Depois de passar por Elm Street, fica em frente ao edifício do armazém de livros escolares do Texas, a uma distância de 20 metros do primeiro. Logo a seguir, ao passar o armazém, ouviu-se o primeiro dos três disparos.

Calcula-se que nesse momento a comitiva ia a uma velocidade de 18 km/h. A Comissão Warren (criada posteriormente para investigar o assassinato de Kennedy) concluiu posteriormente que um dos três disparos não atingiu o automóvel, mas que Kennedy recebeu dois disparos e que o terceiro disparo, que o atingiu na cabeça, foi o mortal.

O primeiro disparo foi desviado por uma árvore e ricocheteou no cimento, chegando a ferir a testemunha James Tague. Alguns segundos depois, dá-se o segundo disparo, que atingiu o governador do Texas, John Connally Jr., que também estava no veículo. Já o terceiro disparo ocorre oito segundos depois do primeiro disparo e atinge Kennedy.

Por volta das 13h locais, a equipe médica do Parkland Hospital, para onde o presidente foi levado, declarou oficialmente a morte de Kennedy, com parada cardíaca, tendo-lhe sido administrada a unção dos enfermos. “Não tivemos nunca uma esperança de salvar a sua vida”, declararam os médicos. A morte de Kennedy foi oficialmente anunciada às 13h38. O governador Connally foi operado duas vezes de urgência nesse dia, mas sobreviveu aos ferimentos.

O corpo de Kennedy foi preparado para o enterro e trasladado para a Casa Branca, tendo sido exposto na Sala Leste durante 24 horas. No domingo seguinte ao crime, coberto com a bandeira dos Estados Unidos, foi trasladado para o Capitólio para uma vista pública. Nesse dia e noite, centenas de milhares de pessoas visitaram o corpo.

Representantes de 90 países, incluindo a União Soviética, assistiram ao funeral em 25 de Novembro. Depois do funeral, seu corpo foi trasladado em carruagem para o Cemitério de Arlington, onde foi enterrado.

Oswald, suspeito de ter sido agente do serviço secreto cubano desde pelo menos novembro de 1962 e que viveu na União Soviética por muitos anos, foi detido 80 minutos depois do assassinato por ter matado um oficial da polícia de Dallas. Foi acusado da morte do agente e de Kennedy à última hora da tarde de 22 de Novembro. Oswald negou sempre ter disparado contra o presidente.

O caso de Oswald nunca foi julgado porque dois dias depois, enquanto era trasladado e custodiado pela polícia, outro agente disparou sobre ele, matando-o.

Fonte: Wikipédia

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