Três PMs são presos sob acusação de venda ilegal de armas em Barra Mansa

Dois dos três agentes foram presos e levados para delegacia da Polícia Judiciária Militar, em Volta Redonda (Foto: Divulgação)

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu três policiais militares denunciados por associação criminosa voltada para a apreensão ilegal e comércio ilegal de armas de fogo em Barra Mansa, na manhã desta sexta-feira, dia 18. Os mandados de prisão foram cumpridos durante a realização da operação “Bote Sujo”.

Segundo as investigações, os policiais militares Janitom Celso Rosa Amorim, o Celsinho; Luciano Julio de Souza, o Batata, lotados no 37º BPM (Resende); e Renan Braga da Silva, lotado no 28º BPM (Volta Redonda), realizavam “botes” em criminosos e apreendiam ilegalmente as armas, sem apresentá-las à autoridade policial, e, posteriormente, as comercializavam junto com as munições com diversas pessoas, muitas delas sem porte de arma e com passagens policiais.
Celsinho já se encontrava preso, também acusado por sequestro e homicídio da namorada em Valença no ano de 2020 e cumpre pena na Cadeia Pública Joaquim Ferreira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro. Os demais agentes foram levados para para a Delegacia Judiciária da Polícia Militar em Volta Redonda. Eles vão passar por uma audiência de custódia em Benfica, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira. Em seguida, serão encaminhados ao Batalhão Especial Prisional em Niterói (BEP).
Também ficou comprovado que o grupo chegava a realizar furtos de outras armas, valendo-se, inclusive, de ferramentas para o rompimento de obstáculos, como portões e cercas, daí o nome da operação. Ainda de acordo com a denúncia, a investigação comprovou que Batata “é um dos grandes responsáveis pela venda ilegal de armas e munições na Região Sul Fluminense, valendo-se do seu registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) para cometer tal delito”.

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