ETE inaugurada há dois anos e que estava inativa será interligada em Itatiaia

ETE do Jardim Manchete nunca funcionou desde sua inauguração (Fotos: Divulgação/PMI)

Dois anos depois de ganhar uma Estação de Tratamento de Esgoto, construída com recursos da empresa Jaguar Land Rover, o bairro Jardim Manchete finalmente poderá ter sua ETE funcionando a partir dos próximos meses. É que desde a primeira quinzena de junho deste ano, a Prefeitura de Itatiaia e a Secretaria de Obras e Serviços Públicos retomaram as obras de conclusão do sistema de rede de esgoto no bairro com a escavação da Rua 1, via de acesso ao bairro, para instalar a tubulação de esgoto que será interligada.

Nesta semana, foi realizada mais uma fase das obras, construindo uma caixa de passagem, para levar os efluentes domésticos captados até a Estação. O serviço vai permitir que em breve aconteçam os testes de carga da unidade.

Segundo o Diretor de Saneamento da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, Daniel Félix, a estimativa é de que, com a ETE do bairro em funcionamento, cerca de 60% do esgoto do Jardim Manchete seja captado para tratamento. “O percentual não é maior porque uma parte do bairro, mais para o final da Rua 1, tem topografia abaixo do nível da tubulação. Assim será necessário o apoio de uma elevatória, o que é algo mais complexo”, diz.

Funcionários trabalham nos últimos dias para interligar rede de esgoto do bairro

Construída com recursos da empresa Jaguar Land Rover, por meio de um compromisso social, e com a responsabilidade do funcionamento da estação sendo da Prefeitura, a ETE terá capacidade de tratar o esgoto doméstico dos cerca de dois mil moradores da comunidade. A ETE – localizada na Rua Um, próximo ao campo de futebol do bairro – foi entregue à comunidade em 11 de dezembro de 2019, mas segundo Daniel Félix, nunca foi interligada a rede de esgoto da comunidade e está inativa.

De acordo com o Diretor de Saneamento, será necessária uma checagem criteriosa das ligações de esgoto do bairro, pois algumas já estão conectadas à rede. Daniel Félix avalia que, como boa parte das casas está na parte alta da localidade, a gravidade será uma aliada para o tratamento dos efluentes domésticos.

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