No Dia de Hoje – 11 de junho

Batalha Naval do Riachuelo foi decisiva pra vitória brasileira em guerra, e virou data magna da Marinha (Foto: Oscar Pereira da Silva)
Oscar Pereira da Silva – Obra do próprio

No dia 11 de junho é celebrado o Dia da Marinha do Brasil, que é um dos três ramos das Forças Armadas do Brasil, sendo responsável por conduzir operações navais. É a mais antiga das Forças Armadas brasileiras, a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior do continente americano, depois da Marinha dos Estados Unidos. O seu patrono é o Marquês de Tamandaré.

O 11 de junho foi definido como data magna da Marinha do Brasil para relembrar a Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 1865 às margens do arroio Riachuelo, um afluente do rio Paraná, na província de Corrientes, na Argentina. Foi o marco da vitória brasileira na guerra, sendo considerada pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai (1864-1870).

Com as suas origens na Marinha Portuguesa, a maioria das forças e bases navais sul-americanas do Império Português foram transferidas para o país recém-independente. O embrião daquilo que seria a Armada Imperial Brasileira esteve envolvido na guerra de independência do Brasil e nas décadas iniciais do Império do Brasil manteve uma grande força naval, mais tarde envolvida na Guerra Cisplatina, nos conflitos da Bacia do Prata, na Guerra do Paraguai, bem como em outras rebeliões esporádicas que marcaram a história do Brasil.

Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a Proclamação da República, houve um hiato no seu desenvolvimento, que durou até meio da década de 1900, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile.

A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e mais tarde na Segunda Guerra Mundial, praticamente com os mesmos meios. No pós-guerra, através de um acordo com os Estados Unidos, a Marinha conseguiu obter uma série de embarcações e material para modernizar e reforçar o seu arsenal.

Logo da Marinha lançada no ano de 2021 (Foto: Divulgação)

Nos anos 1960, na Guerra da Lagosta, a Marinha defendeu a posição do Brasil contra a França com sucesso, apesar das suas fragilidades operacionais. Durante o regime militar, esforçou-se para aumentar a nacionalização da produção de meios e equipamentos e, depois de um período de pouco investimento e dificuldades, nos primeiros anos da Nova República, conseguiu estabelecer um novo rumo com a Estratégia Nacional de Defesa, almejando renovar e modernizar os seus meios e até construir um submarino de propulsão nuclear, de modo a defender a Amazônia Azul e os interesses do país. O seu Navio Capitânia é NAM Atlântico, um porta-helicópteros, que pertenceu à Marinha Real Britânica.

A missão primordial da Marinha é garantir a defesa da Pátria juntamente com as demais Forças Armadas. Para o cumprimento de sua missão constitucional a Marinha deve preparar e aplicar o Poder Naval. Cabe ainda à Marinha, como missão secundária, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República.

Como o Brasil não possui um órgão exclusivo para organizar, fiscalizar e orientar a Marinha Mercante e policiar a costa brasileira e águas interiores, ela também exerce o papel de “Guarda Costeira”.

Fonte: Wikipédia

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