No Dia de Hoje – 21 de março

Atriz Joana Mocarzel (à esquerda) trabalhou na televisão aos 7 anos, ao lado de Regina Duarte, em “Páginas da Vida” (Foto: Divulgação/TV Globo)

No dia 21 de março é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, data proposta pela Down Syndrome International como o dia 21 de Março, para significar a singularidade da síndrome de Down na triplicação (trissomia) do cromossomo 21 e é usada como sinônimo da síndrome.

Cingapura foi selecionada para lançar o marco inaugural da data em 2006. O evento, realizado na Escola Secundária CHIJ em Toa Payoh, no coração de Cingapura, foi muito bem-sucedido e bem frequentado. Muitas outras organizações em todo o mundo se juntaram às comemorações com eventos e atividades em seus respectivos países.

Este ano, o tema do dia 21 de março de 2007 é “Celebrar a Diversidade”, para continuar a conscientizar sobre a síndrome de Down e promover a aceitação da diversidade. Todos os membros da DSI e organizações relacionadas em todo o mundo são incentivados a observar o WDSD junto com a comunidade de maneira apropriada.

No Brasil, houve muita repercussão na mídia desta data em 2007, pela presença do jogador de futebol Romário, que tem uma filha, Ivy, com a síndrome, e da novela Páginas da Vida, onde uma médica, vivida pela atriz Regina Duarte, adota uma menina com a síndrome, interpretada pela atriz Joana Mocarzel.

A Síndrome de Down é uma alteração genética causada pela presença integral ou parcial de uma terceira cópia do cromossoma 21. A condição está geralmente associada a atraso no desenvolvimento infantil, feições faciais características e deficiência intelectual leve a moderada. O quociente de inteligência de um jovem adulto com síndrome de Down é, em média, de 50, embora isto possa variar significativamente.

Os pais da pessoa com síndrome de Down geralmente não têm alterações em termos genéticos. A presença do cromossoma adicional ocorre meramente por acaso, ou seja, como a cópia acontece e permanece não foi totalmente explicado. A probabilidade aumenta com a idade materna, desde menos de 0,1% em mulheres que são mães aos 20 anos até 3% em mulheres que sejam mães aos 45 anos. Não se conhece qualquer fator comportamental ou ambiental que influencie esta probabilidade.

A Síndrome de Down pode ser detectada durante a gravidez durante o rastreio pré-natal, seguido por exames de diagnóstico após o nascimento através de observação direta e exames genéticos. Desde a introdução dos rastreios, as gravidezes com diagnóstico da síndrome são geralmente interrompidas em países onde esse tipo de interrupção é permitido. Também recomenda-se à pessoa com síndrome de Down a realização regular ao longo da vida de exames de rastreio para problemas de saúde comuns na condição.

Não existe cura para a síndrome de Down. A educação e cuidados adequados aumentam a qualidade de vida da pessoa. Algumas crianças com síndrome de Down frequentam escolas comuns, enquanto outras requerem ensino especializado. Algumas concluem o ensino secundário e podem frequentar o ensino superior.

Durante a idade adulta, muitas pessoas com a condição executam trabalhos remunerados, embora seja frequente que necessitem de adequações no ambiente de trabalho, com orientações específicas. Em muitos casos, as pessoas com síndrome de Down necessitam de apoio financeiro e orientação em questões legais. Em países desenvolvidos e com cuidados apropriados, a esperança média de vida com a condição é de 50 a 60 anos ou mais.

A síndrome de Down é uma das alterações cromossômicas mais comuns nos seres humanos, ocorrendo em cerca de um entre cada 1.000 bebês nascidos em cada ano. Em 2015, cerca de 5,4 milhões de pessoas em todo o mundo tinham síndrome de Down. Em 2013, a condição foi a causa de 27.000 mortes, uma diminuição em relação às 43.000 em 1990.

A síndrome é assim denominada em memória de John Langdon Down, o médico britânico que descreveu integralmente essa condição em 1866. Algumas características já tinham já sido descritas por Jean-Étienne Esquirol em 1838 e Édouard Séguin em 1844. Em 1958 foi descoberta por Jérôme Lejeune a causa genética dessa alteração, uma cópia adicional do cromossoma 21.

Fontes: Wikipédia e Down Syndrome International

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