No Dia de Hoje – 27 de fevereiro

A atriz, em 1987, durante o lançamento de produto que levava seu nome (Foto: SMU Central University Libraries/Reprodução Flickr)

No dia 27 de fevereiro de 1932, nascia em Londres a atriz Elizabeth Taylor. Começou sua carreira como atriz mirim no início dos anos 1940, tornando-se uma das estrelas mais populares do cinema clássico de Hollywood nas décadas de 1950 e 1960. Taylor foi a primeira atriz a assinar um contrato milionário com uma produtora, para estrelar o filme Cleópatra, em 1963.

Vencedora de dois Oscars de Melhor Atriz, um BAFTA e um Globo de Ouro, ela continuou sua carreira com sucesso nas décadas seguintes e permaneceu uma figura pública muito popular pelo resto de sua vida. Taylor também foi uma das primeiras celebridades a participar do ativismo da AIDS, liderando campanhas de prevenção e foi co-fundadora da Fundação Americana para a Pesquisa da AIDS, em 1985, e da Fundação AIDS Elizabeth Taylor, em 1991. Desde o início da década de 1990 até sua morte, ela dedicou seu tempo à filantropia. Em 1999, foi nomeada pelo American Film Institute a sétima maior lenda feminina do cinema.

A marca registrada de Liz, como foi mais conhecida, eram os traços delicados de seu rosto e seus olhos azul-violeta, uma cor rara, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra. Foi uma celebridade cercada por intenso glamour, carinho de fãs e muito luxo.

Taylor começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos 10 anos, ao vencer diversos testes no teatro, onde iniciou sua carreira, participando de pequenas peças. Em poucos anos foi descoberta por grandes empresários, ao assisti-la atuando. Seu talento a levou a ser contratada pela Universal Pictures, onde filmou There’s One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Destacou-se na carreira, assim como seu amigo Mickey Rooney, ao atuar em filmes infanto-juvenis, como em sua estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer nos estúdios foi a realização de um dos seus maiores sonhos.

Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um Lugar ao Sol, com o ator Montgomery Clift; Giant, com Rock Hudson, atores dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed.

Nos anos de 1960, fez dupla com um de seus maridos, o ator britânico Richard Burton, com quem foi casada duas vezes: de 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Oscar (o primeiro foi em 1960, pelo papel da call girl de Disque Butterfield 8), Os Farsantes e A Megera Domada. Nessa década, com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.

Foi a melhor amiga do Rei do Pop Michael Jackson, que participou de perto dos acontecimentos de sua vida, e a ajudou com seus conselhos e experiências de vida a lidar com suas dificuldades conjugais. Jackson dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção “Liberian Girl” e “Elizabeth, I Love You”. Também era madrinha de seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin.

Em sua juventude, a artista sofreu com depressão, ansiedade e síndrome do pânico, devido aos seus violentos e conturbados relacionamentos amorosos, e suas inseguranças pessoais relacionadas a sua carreira. Isto tudo a levou a desenvolver anorexia alcoólica e vício em álcool, cigarros, cocaína, canábis, barbitúricos e anfetaminas, mas após vinte anos de recorrentes internações em clínicas de reabilitação, sessões de psicoterapia e uso de antidepressivos e ansiolíticos, além de meditação, ioga e exercícios físicos, conseguiu sua cura, embora estes problemas nunca tenham interferido intensamente em sua carreira.

Taylor morreu em 23 de março de 2011, aos 79 anos, vítima de insuficiência cardíaca, no Hospital Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles.

Fonte: Wikipédia

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