Muitas pessoas ficam receosas quando precisam realizar transações bancárias por outras plataformas que não sejam o próprio banco. Uma forma alternativa é utilizar a internet, porém o ambiente virtual oferece riscos: vírus que eventualmente estejam no computador podem rastrear as senhas usadas e repassar a terceiros. Face a isto, uma nova plataforma tem se destacado: os Smartphones. O motivo é simples, faltam ameaças. Até hoje, não existe um vírus conhecido, para qualquer celular, que rouba senhas bancárias de bancos brasileiros, por exemplo. Há uma explicação para esta aparente segurança: aplicativos em celulares modernos funcionam de forma isolada, ou seja, um não deve ter acesso aos dados de outro, o que dificulta criar um software de captura de teclas. O aplicativo A (vírus) não pode simplesmente interceptar o que foi digitado para o aplicativo B (do banco).
As pragas digitais que atacam celulares para realizar fraudes bancárias têm normalmente um papel secundário, como interceptar mensagens de texto que bancos mandam para notificar o correntista de alguma transferência. Ou, em outros casos, a praga tenta se passar por um aplicativo do próprio banco – ou seja, se você já tem o aplicativo verdadeiro do seu banco, instalado por uma fonte confiável (como a loja de aplicativos do próprio celular), não há problema.
Fonte: G1
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