No Dia de Hoje – 3 de dezembro

Pessoas com alergia precisam de cuidados tanto no inverno quanto no verão (Foto: Reprodução/Internet)

Dia 3 de dezembro é celebrado o Dia Internacional dos Portadores de Alergia Crônica, criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que serve como alerta para a necessidade de tratamento e cuidados que precisam ser mantidos durante todo o ano, especialmente em momento de pandemia. Embora o inverno seja conhecido como a estação em que as alergias se agravam, o verão – que começa neste mês – também inspira cautela. Afinal, a estação traz fatores que podem desencadear esse tipo de reação.

É importante lembrar que as alergias não são doenças contagiosas, mesmo as que apresentam erupções cutâneas como a Dermatite Atópica. Os preconceitos associados as alergia tendem a gerar quadros de estresse e ansiedade, piorando os sintomas alérgicos nos pacientes. Maior exposição aos raios solares, aumento do uso de ar-condicionado, picadas de insetos – cuja proliferação aumenta nessa época de calor e chuvas frequentes – e oscilações de temperatura podem levar a quadros de reação alérgica com reflexos sobre a pele e o sistema respiratório, entre outras complicações.

Alergias são uma resposta imunológica “exagerada” a alguma substância estranha ao organismo e podem se manifestar de forma leve ou grave. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia estima que, no Brasil, 30% da população tenha algum tipo de alergia. As crianças são maioria (20%). É na infância que a maior parte das alergias começam a se manifestar. Cerca de 8% das crianças com até dois anos de idade e 2% dos adultos convivem com algum tipo de alergia alimentar, por exemplo. A tendência é maior quando há histórico familiar.

A dermatite atópica, caracterizada por sinais como pele seca e áspera, causa muita coceira e afeta até 20% das crianças e cerca de 3% dos adultos. É um tipo de alergia mais comum em crianças, mas pode surgir na fase adulta. 60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida. A doença assume forma leve em 80% das crianças acometidas e em 70% dos casos há melhora gradual até o final da infância.

O tratamento pode ser multidisciplinar e envolver pediatras, dermatologistas, psicólogos, nutricionistas e imunologistas, incluindo vacinas. As lesões na pele podem levar o alérgico a conviver com o preconceito e com a falsa ideia de que é transmissível.

Há ainda pessoas alérgicas a medicamentos. No Brasil, acredita-se que a maior parte dessas alergias seja a analgésicos e anti-inflamatórios, estimada em 0,5% a 1,0% da população adulta. Nesses casos, é importante ter atenção a qualquer alteração após o uso de medicações e buscar o pronto-socorro ao sinal de qualquer anomalia, como inchaço, manchas e dificuldade de respirar, sintomas de choque anafilático, a mais grave das reações, que demanda socorro urgente. Pode ocorrer também como reação a alimentos, venenos de insetos e ao látex (derivados da borracha).

As alergias podem atacar a respiração. É o caso da asma, que atinge de 10% a 25% da população brasileira e gera pelo menos 400 mil internações hospitalares e 2.000 óbitos por ano no Brasil. Por dia, três pessoas morrem de asma no país. Muitas vezes as alergias estão associadas. 80% dos asmáticos têm rinite, outro tipo de alergia muito comum, que afeta em média 26% das crianças, 30% dos adolescentes e 22% dos pacientes adultos, segundo o estudo ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood).

A asma é causada por um processo inflamatório crônico, que aumenta a reatividade dos brônquios – tubos que levam ar aos pulmões. Assim, qualquer processo alérgico ou irritante pode levar ao espasmo (contração) dos brônquios – a crise de asma. Surgem sintomas como chiado no peito (sibilos), falta de ar e sensação de peso no peito. Também é chamada de bronquite alérgica ou bronquite asmática.

Fontes: Wikipédia e SES-RJ

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