No Dia de Hoje – 15 de dezembro

Reféns foram obrigados a atender uma série de exigências do sequestrador (Foto: Reprodução/Internet)

No dia 15 de dezembro de 2014, um militante islâmico iraniano autoproclamado clérigo islâmico invadiu um café da Lindt & Sprüngli, localizado no bairro Martin Place, na região central de Sydney, na Austrália, na manhã daquele dia, e permaneceu dentro do estabelecimento mantendo 17 pessoas, entre funcionários e clientes, como reféns por quase 17 horas.

Man Haron Monis, radicado na Austrália desde 1996, e que possuía antecedentes de crime de ódio e agressão sexual, alegando “motivação política” em seu ato, obrigou as vítimas a segurar uma bandeira islâmica negra com um shahādah em árabe na janela do café e exigiu fazer contato com o primeiro-ministro do país na ocasião, Tony Abbott.

Dias antes, em 12 de dezembro, ele teve seu apelo rejeitado pela Suprema Corte da Austrália, com relação à sua condenação em um crime cometido ao enviar cartas às famílias de soldados mortos no Afeganistão, chamando-os de assassinos e protestando contra a presença da tropas australianas no país. Numa destas cartas ele comparava um soldado morto a um porco e dizia que seu corpo era “contaminado”. Cartas semelhantes foram enviadas à mãe de um soldado britânico morto num atentado em Jacarta, na Indonésia.

Brasileira estava entre os reféns de sequestrador iraniano e ficou ferida durante tiroteio (Fotos: Reprodução/Facebook)

Dessa forma, ele foi julgado e condenado à liberdade condicional com 300 horas de prestação de serviço comunitário. Em 2010 foi proibido pela Justiça de usar o serviço postal australiano. Esta condenação o tinha consumido e enraivecido por anos e o sequestro no café de Sydney seguiu-se imediatamente à negação de seu apelo pela Suprema Corte.

Como resultado do cerco imposto na região, foi implementado o fechamento de ruas do centro financeiro de Sydney, com a área em torno do local fechada ao público e o bloqueio de alguns prédios governamentais nas proximidades. Na madrugada de 16 de dezembro a polícia australiana invadiu o café e, após um rápido tiroteio, pôs fim à crise. Ao menos três pessoas ficaram feridas – entre elas Marcia Mikhael, uma brasileira naturalizada australiana – e três outras morreram, incluindo o sequestrador. Cerca de 12 pessoas conseguiram escapar durante o sequestro.

Fonte: Wikipédia

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