
O dia 29 de agosto de 1993 ficou marcado pela Chacina de Vigário Geral, que foi um massacre ocorrido na favela de Vigário Geral, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. O massacre promovido por um grupo de extermínio formado por 36 homens encapuzados e armados aconteceu durante a madrugada, quando estes arrombaram casas e executaram 21 moradores daquela comunidade.
A chacina de Vigário Geral foi uma das maiores ocorridas no Estado do Rio de Janeiro. Cinquenta e duas pessoas foram acusadas e o caso chegou a ser julgado na Organização dos Estados Americanos (OEA) como crime contra os direitos humanos. Sete dos envolvidos foram condenados a penas que variavam de seis anos de reclusão a 59 anos e seis meses, sendo que um deles ainda cumpria prisão em regime semiaberto, mas foi morto em março deste ano.
O caso teve sua motivação, segundo relatos, na morte de quatro policiais militares no dia 28 de agosto de 1993 na Praça Catolé do Rocha, no bairro de Vigário Geral (o massacre foi na favela de Vigário Geral, do outro lado da linha férrea), o que ocasionou represália a uma emboscada por parte de traficantes da região, que teriam executado os agentes, embora nenhuma das 21 vítimas tivesse envolvimento com o tráfico de drogas.
Depois de 28 anos, a tragédia ainda deixa marcas tanto para as famílias das vítimas fatais quanto para sobreviventes, sendo que a maioria ainda não foi indenizada pelo estado.
Fontes: G1, Isto É e Wikipédia