Anvisa aprova uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford

Mônica Calazans recebeu a primeira dose da Coronavac em São Paulo (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial na tarde deste domingo, dia 17, em Brasília, as vacinas Coronavac, criada pela farmacêutica chinesa Sinovac e que será produzida pelo Butantan; e a Oxford, da Astrazeneca e Universidade de Oxford, que será produzida pela Fiocruz.

Os cinco diretores da Anvisa deram o parecer favorável por unanimidade para ambas as vacinas contra a covid-19 após a recomendação de aprovação das três áreas técnicas da agência. A primeira a votar foi a relatora dos pedidos de uso emergencial, Meiruze Freitas. Os demais diretores – Romison Mota, Alex Campos, Cristiane Jourdan e Antonio Barra, seguiram o voto de Meiruze e também aprovaram os imunizantes.

Na avaliação da relatora, antes do seu voto, ela informou que seu único voto valeria para as duas empresas responsáveis pelas vacinas. E que se “guiando pela ciência, seria a favor da aprovação de ambos os imunizantes, dizendo que até o momento na há alternativa terapêutica disponível eficiente”.

Antes do voto dos diretores, em relação à CoronaVac, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou durante o evento que a vacina teve o dado de imunogenicidade considerado não adequado, mas que recomendou a aprovação do imunizante devido a grave situação vivida pelo país no combate ao coronavírus.

– A recomendação, como área técnica, é que, tendo em vista o cenário da pandemia, aumento do número de casos e ausência de alternativas terapêuticas, a gerência recomenda a aprovação do uso emergencial da CoronaVac, com acompanhamento das incertezas que ainda temos e reavaliação periódica – disse Mendes.

Ja em relação à AstraZeneca, foi também recomendada a aprovação, condicionada ao monitoramento de incertezas apontadas e reavaliação periódica, segundo o gerente.

ENFERMEIRA DE SP É A PRIMEIRA VACINADA NO PAÍS
A enfermeira Mônica Calazans foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19 no Brasil, na tarde deste domingo, no Hospital das Clínicas de São Paulo, recebendo o imunizante Coronavac. Ela tem 54 anos, e trabalha na UTI do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. Mônica trabalha na função desde maio do ano passado, quando se inscreveu para uma das vagas abertas no regime de Contrato por Tempo Determinado (CTD) para trabalhar no Emílio Ribas. Além de profissional da saúde, ela faz parte do grupo de risco por ser obesa, hipertensa e diabética.

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