Greve na INB começa dia 1º

Jorge Pinho (blusa preta), Coordenador geral do Quimsulf

Nesta segunda-feira, dia 25, foi anunciada a greve dos funcionários das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) de Resende que terá início no próximo dia 1º. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Nucleares, Plásticos e Similares do Sul Fluminense (Quimsulf) decidiu junto com mais de 300 funcionários na portaria da empresa, no distrito de Engenheiro Passos que a greve será por tempo indeterminado.

A proposta do sindicato é que seja concedido tíquete de refeição, que hoje não é fornecido; reposição da inflação mais ganho real; adicional de 30% para os trabalhadores que fazem turno e progressão na tabela salarial. Porém a INB apresentou uma contraproposta em que ofereceu apenas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e um aumento do auxílio creche de 80 para 100%

— Isso é bem aquém do que esperávamos, por isso optamos pelo movimento paredista. Gostaríamos de deixar claro, que o sindicato buscou durante todo tempo a negociação com a empresa e a greve se tornou inevitável pelo descaso que os gestores conduziram esse processo de renovação do acordo coletivo, destacou o coordenador geral do Quimsulf, Jorge Pinho.

Segundo a assessoria de comunicação da INB a empresa só se pronunciará depois de tentar todas as negociações que acontecerão até quinta-feira, 28, devido ao feriado. Porém até a data o quadro poderá ser revertido.

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One thought on “Greve na INB começa dia 1º

  1. É bom lembrar que ano passado a INB fez um concurso para diversos cargos e até agora poucos foram chamados. Será que foi mais um concurso caça níquel? O sindicado está preocupado apenas com os funcionários que já estão trabalhando lá? Pelas notícias que são veiculadas na impressa o programa nuclear brasileiro deu uma parada, quando angra 3 começar a funcionar teremos que importar urânio enriquecido, pois a INB não tem capacidade para suprir a demanda. É bom o sindicado abrir o olho há estudo no alto escalão para privatizar o setor assim como já foi feito nos países do primeiro mundo.

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