Conselhos de profissionais federais e estaduais recomendam medidas de combate ao Covid-19

Nesta segunda-feira, dia 16, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), aproveitando o momento de necessidade de contenção a pandemia de coronavírus (Covid-19) no estado do Rio de Janeiro, publicou em sua página recomendações aos profissionais da saúde em relação ao atendimento médico ambulatorial durante esse período.

O documento – baseado nas medidas tomadas pelo Governo do Estado do Rio – defende que “considerando que para a contenção da disseminação da doença, além das medidas restritivas à aglomeração de pessoas torna-se essencial que as vagas para atendimento disponibilizadas nos Serviços de Saúde para esta demanda excepcional estejam acompanhadas de condições de segurança e número suficiente de profissionais de saúde para execução desta tarefa”.

Tanto em seu primeiro quanto no segundo artigo, a recomendação é para que os profissionais “só devem atender a população de risco com o uso do de equipamentos de proteção individual (EPI), compostos minimamente de máscaras de proteção, luvas descartáveis e quando for o caso, avental de proteção”. Além disso, o documento aponta que as Unidades de Saúde são obrigadas a fornecer esse material. Também cita a necessidade dos pacientes com sintomas como febre e tosse em utilizar máscaras de proteção, que deverão estar disponíveis na entrada das unidades em local visível. Também, no mesmo artigo, é defendida uma campanha de esclarecimento à população para evitar idas desnecessárias aos hospitais em caso de sintomas.

Em relação ao espaço, a recomendação do documento é ter o número de pacientes e acompanhantes esperando na sala de espera de forma compatível com o espaço existente, garantindo a distância mínima de 1 metro para todos os lados entre as pessoas presentes na sala de espera. Estando cheia, os pacientes e acompanhantes devem ser orientados a esperar fora da sala, preferencialmente na recepção do empreendimento ou em local aberto. E que restrição deve ser avisada no momento da marcação da consulta.

O documento também recomenda “o cancelamento das cirurgias e procedimentos invasivos – eletivos – de pacientes com doença benigna, exceto cirurgias cardíacas e aqueles cuja suspensão possa gerar risco a curto prazo para a saúde do paciente”.

CRO ENVIA OFÍCIO DE RECOMENDAÇÕES AO MS
No mesmo dia, o Conselho Federal de Odontologia (CRO) enviou um ofício ao ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Assinado pelo presidente da entidade, Juliano do Vale, o documento solicita ao ministro que recomende “a suspensão, em todo o território nacional, das atividades odontológicas que não sejam comprovadamente de urgência e emergência”. E também “a observação do máximo rigor com os protocolos de esterilização, desinfecção e limpeza dos ambientes, instrumentais e equipamentos, bem como das demais recomendações inerentes ao cuidado relacionado à transmissão do vírus”.

Além disso, o mesmo texto defende que a adoção das referidas medidas poderá contribuir para as ações de contenção do avanço de contágio pelo Covid-19, uma vez que “a especificidade do atendimento odontológico representa alto fator de contaminação”.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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